Lima, AlineNovais Jr, Linério2021-12-132021-12-132021-11-29https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/18735Introdução: A insônia é capaz de modificar o padrão do sono e afetar a saúde e a funcionalidade das atividades desempenhadas pelo indivíduo. Os profissionais da área da saúde se apresentam como uma população em risco para a insônia, devido às características de seu trabalho. Dessa forma, este estudo indicou a prevalência de insônia crônica e a presença de comorbidades entre esses profissionais. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal, em agentes comunitários de saúde (ACS), enfermeiros (ENF), médicos (MED) e técnicos de enfermagem (TEC) que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de um município do sul de Santa Catarina (SC), no período de maio até outubro de 2021. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário online auto administrado, via Google Docs, entre os profissionais. Resultados: O questionário foi aplicado em 168 indivíduos, os quais foram alocados em 2 grupos: ACS (93) e TEC (22), totalizando 115 participantes; ENF (24) e MED (29), com 53 participantes. Observou-se que 53% dos ACS/TEC apresentam insônia (59% insônia leve, 32,8% insônia moderada, 8,2% insônia grave), 54,8% ansiedade, 33% depressão, 31,3% dor crônica e 23,5% utilizam benzodiazepínicos (BZD). Entre os ENF e MED, a prevalência de insônia foi de 34% (61,1% insônia leve e 38,9% insônia moderada), 35,8% ansiedade, 13,2% depressão, 5,7% crônica e 5,7% utilizam BZD. Conclusão: Foi possível constatar maior prevalência de insônia, ansiedade, depressão, dor crônica e utilização de benzodiazepínicos entre os profissionais de saúde quando comparados com a população geral, especialmente entre os ACS e TEC.27 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilInsôniaProfissionais de SaúdeUnidade Básica de SaúdeArtigo Científico