Forlin Pereira, RobertoBikel, Diane2023-04-112023-04-112022-12-13https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/32718O presente trabalho investiga a atuação dos movimentos feministas, que marcaram a luta das mulheres e tendem a ser esquecidos e minimizados, dentro da imprensa considerada clandestina, imprensa feminista, durante a ditadura civil militar no Brasil, período em que se usou o corpo, a sexualidade e a maternidade como formas de intensificar a tortura das mulheres militantes. O Mulherengo, podcast que materializa o estudo, propõe que todas as mulheres ganhem voz aos fatos ocorridos, para que sejam devidamente divulgados. Este trabalho, ainda, focaliza a experiência das feministas que fizeram parte do combate contra a ditadura e ao se tornarem ex-presas políticas procuraram a imprensa feminista como forma de dar continuidade na luta, mesmo que fazendo parte de outro grupo atacado: a imprensa. A partir de relatos de Amelinha Teles e Rosalina Santa Cruz costurados com duas historiadoras e especialistas no tema, Renata Cavazzana e Joana Maria Pedro destaca-se a coragem de dizer a verdade, mesmo em situações de risco, para seguir na luta feminista contra o período militar, permitindo a articulação do movimento até os dias atuais. O primeiro episódio deste projeto é chamado de Feministas versus Militares e mostra o embate, ainda que não “visível aos olhos da sociedade”, entre as mulheres e o governo militar, ao trazer os traumas causados à elas que foram torturadas e tiveram sua individualidade arrancada, e mesmo nesta situação decidiram seguir na luta e ir conta o que pregava a ditadura civil militar fazendo parte de jornais alternativos e escrevendo textos que chegassem nas mulheres que não tinham acesso à informação, como a periferia, por exemplo. Durante a conversa, o podcast também propõe uma reflexão acerca de como era sobreviver no período dentro da imprensa feminista depois da prisão e traz uma comparação com os dias atuais no mundo.16ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilditadura militarfeministasFeministas versus MilitaresPaper