Tessaro, Andrea Grandini JoséSanti, Edriane Grahl2022-11-232022-11-232022-07-02https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/26616O presente artigo pretende discutir o entendimento do Superior Tribunal de Justiça nos processos em que os filhos demandam seus pais, pleiteando danos morais por abandono afetivo e se o respectivo órgão aventa a possibilidade de uma diferença conceitual entre dever de cuidado e a obrigação de amar. A partir do tema, que é repleto de subjetividade e de divergências doutrinárias e jurisprudenciais, será analisado ainda como o Tribunal de Justiça de Santa Catarina vem se manifestando sobre a temática e como fundamenta suas decisões neste contexto pós-Constituição Federal de 1988, que consagrou diversos princípios norteadores das relações familiares em que se sobressaem os princípios da afetividade, paternidade responsável e melhor interesse da criança e do adolescente. A metodologia, de pesquisa bibliográfica, apresenta um recorte temporal da jurisprudência catarinense, abrangendo o período entre os meses de janeiro de 2020 até abril de 202221ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilabandono afetivoafetividaderesponsabilidade civilAbandono afetivo possibilidade de responsabilização dos pais e o dever de indenizar.Affective Abandonment: Possibility Of Parental Responsibility And The Duty To IndemnifyArtigo Científico