Macedo, Kátia Regina deSilveira, Bárbara Buzzi da2016-11-302020-11-292016-11-302020-11-292011https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/10742O presente trabalho tem como objetivo identificar os principais motivos pelos quais o Brasil não é autossuficiente na produção de trigo, tendo como ponto inicial de análise o mercado a partir da década de noventa. A metodologia utilizada foi a de pesquisa descritiva e exploratória, a fim de descrever as características deste fenômeno específico e, através da familiaridade com o tema, constituir hipóteses para explicá-lo. Para alcançar estes objetivos o método estrutural de pesquisa utilizado foi a pesquisa bibliográfica através de livros, periódicos, revistas e internet, sendo utilizada também a pesquisa documental através das informações fornecidas pelos órgãos do governo e instituições que cuidam da área específica da agricultura e comércio de trigo. Outro meio utilizado de cunho qualitativo foi a entrevista, realizada com um produtor do Rio Grande do Sul e outra entrevista realizada com uma empresa Argentina. Na revisão bibliográfica foram explorados tópicos como globalização dos fatores de produção, Brasil e o comércio exterior e também o mercado do trigo, que auxiliaram na contextualizaram do tema e sua importância. O estudo do tema mostrou a importância do trigo na alimentação do ser humano e, o impacto que o trigo traz para a inflação, por ser a principal matéria-prima de produtos que compõem a cesta básica. A análise da cadeia nacional e das importações destacou que após a desregulamentação do setor e criação do MERCOSUL, no começo de 1990, o Brasil passou a importar ao invés de produzir. Uma pequena alteração no cenário iniciou-se no ano 2000. Conforme dados analisados foi observado que no Brasil há uma grande variação de produção entre as safras, pois os agricultores alternam culturas facilmente, e, a qualidade dos cultivares produzidos nem sempre gera uma colheita boa, uma vez que o clima não é favorável para este cultivo no Brasil. Foi destacado também que o Brasil não tem capacidade de atingir autossuficiência nos próximos 10 a 20 anos, se as condições proporcionadas ao plantio do grão continuarem como estão, devendo manter sua classificação de importador a longo prazo e sujeitando-se às alterações de preços e disponibilidade do grão no mercado internacionalpt-BRAcesso AbertoRelações internacionaisTrigo - BrasilA dependência brasileira na importação de trigo entre 1990 e 2010Monografia