Tagliari, Priscila de AzambujaFerreira, Emanoella Vieira2020-12-162021-08-042020-12-162021-08-042020https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/15709O presente trabalho tem por objetivo expor a desigualdade de gênero sofrida pelas mulheres nas penitenciárias femininas brasileiras, diante do desrespeito as suas particularidades físicas e psíquicas. Para isso, utilizou-se o método de procedimento monográfico, com abordagem qualitativa e dedutiva, operando-se a técnica bibliográfica e documental. Recorreu-se, ainda, a consulta doutrinária e legal, além de pesquisa a dados e estatísticas governamentais. Inicialmente, apresentam-se as conceituações a respeito da desigualdade de gênero e sua origem, e o papel desempenhado pela mulher nas as primeiras sociedades brasileiras. Em diante, passa-se a desvendar a criminologia feminina, estudando os principais aspectos de levam a mulher a delinquir, compreendendo como surgiram as penitenciárias femininas no Brasil. Seguidamente, adentra-se ao estudo acerca da situação carcerária das mulheres atualmente, observando a estrutura e arquitetura dos presídios que comportam mulheres e o cotidiano dentro deles, passando para um estudo das garantias constitucionais e legais consentidas as mulheres além de um parâmetro sobre as principais características que dificultam a estadia das mulheres encarceradas. Desse modo, cumpre destacar que historicamente o papel social esperado das mulheres é o de mãe, esposa, e o de seres dóceis incapazes de cometer delitos, assim ao cometer um crime a mulher se vê exposta a uma dupla penalização, social por descumprir seu papel e a sanção imposta pela lei. Dessarte, quando ingressa no sistema penitenciário, projetado para as necessidades masculinas, a mulher tem suas particularidades ignoradas, vivendo em condições degradantes, com pouco acesso a oportunidades de ressocialização, tendo seus direitos gravemente violados.60 f.pt-BRAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilDesigualdade de gêneroCriminologiaPenitenciárias femininasParticularidadesMonografia