Roza Júnior, José AlbertoOsaki, Aline YukariVitorino, Talita Carolina2023-08-092023-08-092023-06-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/36376Ser imigrante em um país estrangeiro implica em experiências desafiadoras com a imposição de obstáculos que devem ser transpostos. A transição para um ambiente culturalmente distinto, com idioma e costumes com que não se tem familiaridade, pode mobilizar sentimentos de vulnerabilidade e desamparo. O presente trabalho propõe explorar a vivência de mulheres imigrantes no município de São Paulo, relacionando a qualidade dessa vivência à produção e manutenção de saúde mental a partir do recorte de gênero e das políticas públicas vigentes para a população imigrante. Seu desenvolvimento visou à identificação das políticas públicas voltadas para esse grupo e avaliar sua efetividade no auxílio de demandas que estão diretamente relacionadas à produção e manutenção da saúde mental das mulheres imigrantes. Para esse propósito, foram realizadas entrevistas com três mulheres imigrantes, explorando temas como sua vivência em território brasileiro e suas condições de acesso a equipamentos públicos de assistência. O conteúdo das entrevistas foi analisado segundo a metodologia da Análise Institucional do Discurso, e verificou-se que, diferentemente da hipótese inicial, estas mulheres tiveram suas demandas satisfatoriamente atendidas pela rede socioassistencial apesar de outras dificuldades enfrentadas, como em relação à empregabilidade e ao acesso de seus filhos a escolas, indicando a importância das instituições de acolhimento na provisão de suporte às mulheres imigrantes e, consequentemente, na manutenção da sua saúde mental.52 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilImigraçãoGêneroPolíticas públicasSaúde mentalA vivência da mulher imigrante em São Paulo: políticas públicas e saúde mentalArtigo Científico