Carvalho, Fábio Luiz Oliveira deAlmeida, Pedro José Marinho Costa deRibeiro, Gabriel Silva2023-06-122023-06-122023-06-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/33014O padrão restrito e repetitivo de comportamentos, interesses e atividades é a principal característica de crianças diagnosticadas com Tanstorno do Espectro Autista (TEA). Esse padrão é observado na alimentação, por exemplo, na qual gera dificuldades que exigem atenção no âmbito nutricional, visando conceder qualidade de vida e ferramentas de apoio aos pais que, a partir do diagnóstico positivo para TEA, têm a vida reajustada em prol da criança. O presente padrão gera seletividade alimentar, o que tende a dificultar a construção de hábitos alimentares saudáveis. Essa seletividade alimentar é predominante, sendo influenciada pelo fator sensorial dos alimentos como textura, aparência, gosto, cheiro, temperatura, e assim, crianças com TEA tendem a apresentar dificuldades alimentares, podendo gerar deficiências em micronutrientes essenciais, tornando-as dessa forma mais suscetíveis a desenvolver alterações gastrointestinais, incluindo dor abdominal, constipação, diarreia, refluxo, entre outros problemas. Grande parte dos problemas gastrointestinais presentes em crianças com autismo se relacionam a dieta seletiva. Essas alterações fazem com que a refeição seja um momento de angústia e estresse para a criança. Assim, a atuação de profissionais como os nutricionistas é essencial para entender os fatores envolvidos na alimentação dessas crianças, através da criação de abordagens terapêuticas que auxiliem na qualidade de vida dos pacientes e seus responsáveis. O presente trabalho visa discutir a importância do apoio nutricional para crianças que enfrentam o TEA, buscando por soluções para profissionais e familiares. Para a realização do trabalho foi realizada uma revisão integrativa referentes aos anos de 2013 a 2023 com base de dados das plataformas SciELO, PubMed, LILACS e Google Acadêmico. A partir dessa pesquisa, conclui-se uma série de desequilíbrios fisiológicos e metabólicos nos organismos de crianças diagnosticadas, havendo uma prevalscência de sintomas gastrointestinais em crianças autistas, relacionadas à característica da seletividade nutricional presente no espectro, e que faz com que as crianças consuma mais alimentos ricos em carboidratos e gorduras, apresentando restrições aos alimentos ricos em proteínas, vitaminas e minerais. A dieta seletiva contribui para as crises presentes em crianças autistas. O quadro de seletividade alimentar necessita de intervenção nutricional, e assim é fundamental a aplicação de estratégias que visem a diminuição dessa seletividade. Uma das medidas é a utilização de probióticos para a redução dos sintomas gastrointestinais, uma vez que os mesmos melhoram a microbiota intestinal, eliminando patógenos. Outra medida é incluir a criança no momento da preparação dos alimentos, usando a seletividade alimentar a favor do processo, e facilitando a alimentação.40 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilTEADesafios e seletividades nutricionais de crianças com o Transtorno do Espectro AutistaArtigo Científico