TORRES, Priscila TomasiLIMA, Rafaela Alonso deOLIVEIRA, Fernanda Lorena Moura2024-07-012024-07-012024-06https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/43932Este estudo objetivou investigar as experiências emocionais das mulheres mães-solo brasileiras que lidam com a dupla jornada de trabalho. A análise foi baseada na compreensão das dinâmicas sociais que moldam as experiências individuais, especialmente para mulheres mães solteiras que enfrentam o desafio de conciliar as responsabilidades familiares e o emprego remunerado. A persistente associação do trabalho doméstico não remunerado às mulheres, aliada à sobrecarga de tarefas, evidencia um problema estrutural e sistêmico no contexto brasileiro. A pesquisa seguiu uma abordagem bibliográfica e um mapeamento sistemático da produção científica nacional sobre a temática, e a busca foi realizada no banco de dados do Google Scholar, resultando em 165 estudos. Após a exclusão de 4 artigos duplicados, restaram 161 publicações. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados a essas publicações, considerando título, resumo e palavras-chave. A análise resultou na identificação de seis estudos relacionados, que foram considerados relevantes para o desenvolvimento dos objetivos desta pesquisa. Os estudos revelaram os desafios enfrentados pelas mães solo, incluindo sobrecarga física e emocional, dificuldades financeiras, estigma social e falta de apoio institucional. As experiências emocionais dessas mulheres demonstraram relação direta com a sobrecarga de tarefas e com as pressões sociais relacionadas aos papéis de gênero. A análise revelou lacunas no conhecimento científico, especialmente no que diz respeito aos processos psicossociais e humanos envolvidos no contexto da maternidade solo. Concluiu-se que políticas públicas são necessárias para fornecer suporte financeiro, acesso a serviços de saúde mental e redes de apoio social para essas mulheres, visando garantir seu bem-estar e o de seus filhos.22ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilmonoparentalidadesobrecargabem-estar emocionalgênerodesigualdade social.Artigo Científico