Oliveira, TafnesPereira, Giovanna de Siqueira CavalcantiSilva, Maria Eduarda da CostaSilva, Tamires Oliveira da2023-01-182023-01-182022-12-19https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/31608Nas últimas décadas houve grandes mudanças nos hábitos alimentares da população brasileira, entre elas, o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados (AUP). O consumo de AUPs na infância é alarmante e tem sido associado ao desenvolvimento de doenças crônicas. O objetivo do estudo foi de realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a prevalência do consumo de AUPs entre crianças brasileiras. Foram selecionados artigos publicados nas bases de dados PubMed, Scielo e BVS. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos cinco anos, artigos em inglês e português, artigos originais e que foram realizados com crianças ente 0 a 10 anos de idade. Foram incluídos 20 artigos na revisão. Os estudos foram realizados nas cinco regiões do Brasil e o local de estudo mais frequente foi escolas. A maioria dos estudos foram transversais (n=17) e o instrumento de avaliação do consumo alimentar mais utilizado foi o recordatório alimentar de 24 horas (n=5). A frequência de crianças que consumiram alimentos ultraprocessados variou de 23,3% a 98,4%, sendo a região de menor frequência de consumo o Distrito Federal e a maior frequência ocorreu em Santa Catarina. Esta revisão mostrou altos níveis de consumo de AUPs entre crianças brasileiras, especialmente em regiões do Sul e Sudeste do país. Este cenário é preocupante, visto que que o consumo excessivo dos AUP tem sido associado positivamente com o aumento de peso, doenças crônicas não transmissíveis e deficiências nutricionais ainda na infância. Esse estudo evidencia a importância de intervenções nutricionais para a melhoria dos hábitos saudáveis, prevenindo patologias e o excesso de peso na infância.35 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilconsumo alimentarescolaresprocessamento de alimentosalimentos ultraprocessadosArtigo Científico