Machado, JeanSouza, Ana Clara2021-08-312021-08-312021-06-16https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17414Introdução: A COVID-19 (coronavirus disease 2019) pode se apresentar como a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), a qual gera aumento da demanda pelo procedimento de intubação orotraqueal (IOT). Por isso, buscou-se avaliar o conhecimento médico sobre a técnica de IOT nos pacientes confirmados e suspeitos de COVID-19, a fim de verificar o grau de aptidão dos profissionais. Métodos: Estudo observacional de delineamento transversal com dados primários. A população estudada foi o corpo clínico de um hospital privado do sul de Santa Catarina, composto por 131 médicos. Critérios de inclusão: fazer parte do corpo clínico do hospital avaliado; consentir com o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) da pesquisa; responder o formulário da pesquisa online. Resultados: A realização de treinamento prévio em IOT para pacientes com COVID-19 mostrou relação positiva com melhor preparo em relação à técnica (p<0,001). Os profissionais que não trabalharam previamente em emergência e/ou unidade de terapia intensiva, no geral se sentem menos preparados para realização de IOT (p=0,004). Os anestesiologistas sentem-se mais preparados em comparação aos outros especialistas (p<0,001). O tempo de formação dos participantes foi de 14,81 anos em média, sendo a menor aptidão em maior parte nos integrantes com maior tempo de formação (p=0,006). Conclusão: Esta pesquisa sugere a importância de uma força médica treinada para o enfrentamento da pandemia em vigência. Os achados poderão repercutir positivamente no local de trabalho e na saúde dos pacientes dos entrevistados e também no meio científico.23 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilCOVID-19Intubação endotraquealConhecimentoArtigo Científico