Boas, Allison Scholler de Castro Villasda Silva, Amanda Diasda Silva, Barbara Galdino RodrigoNeto, Francisco José da SilvaRibello, Jullia do Carmo Vila Nova2022-12-182022-12-182022-12-05https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/29887Introdução: O tipo de violência sofrida pela criança varia de acordo com sua fase de crescimento, sendo que na infância a predominância é da violência familiar A clareza de papéis e preparo dos profissionais em relação a violência impactam diretamente nesta situação e em sua prevenção. Objetivo: Identificar o papel da equipe de enfermagem frente à violência intrafamiliar até os doze anos incompletos. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada através das plataformas BVS e PubMed, na qual elencou-se quinze artigos publicados entre os anos de 2018 a 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra. Resultados e Discussão: Através da análise dos artigos, destacam-se os conceitos de enfermagem com foco na assistência à criança vitimizada, notificação compulsória, educação continuada, acolhimento infantil e familiar e visita domiciliar, que serviram de base para esclarecer os seguintes questionamentos: quais são os desafios encontrados para que o profissional de enfermagem exerça seu papel; qual a importância da educação continuada desde o estudante até o profissional de enfermagem; qual a necessidade do enfermeiro como agente de educação em saúde em relação às famílias para a prevenção e diminuição da violência intrafamiliar e por que o enfermeiro é fundamental nas rotinas de visitas domiciliares. Os profissionais da enfermagem, dentre os profissionais da equipe interprofissional, são os que possuem maiores oportunidades em detectar precocemente os maus-tratos infantis, devido à sua relação de proximidade com os pacientes, intervenções individualizadas de enfermagem e o conhecimento da saúde de forma biopsicossocial. Porém, a enfermagem enfrenta desafios para exercer o seu papel, sendo eles: o que engloba a violência infantil e como realizar sua detecção precoce, baixa qualificação dos profissionais, curto tempo para a realização de consultas ou triagem de enfermagem e dificuldade de preenchimento ou não conhecimento da notificação de violência. O constante aprendizado é uma importante ferramenta para que seja ofertado uma identificação correta e de qualidade, sendo um dos principais pontos frente ao papel da enfermagem, aliado a qualidade da educação continuada para com as famílias e crianças vitimizadas, afim de diminuir ou evitar a violência, principalmente quando atrelado às visitas domiciliares, pois permite que haja uma maior oportunidade de observação da estrutura familiar, criação de vínculo um ambiente privativo. Conclusão: O papel da enfermagem vai muito além do cuidado com a criança vitimizada, sendo o enfermeiro um dos principais membros da equipe multiprofissional na prevenção da violência intrafamiliar através da educação em saúde, principalmente durante a realização de visitas domiciliares. Enfatiza-se também a importância da educação continuada desde a formação e durante a atuação profissional, a fim de promover a detecção precoce e notificação correta, bem como a necessidade de tecnologias e protocolos para dar suporte ao enfermeiro em todos os níveis de atenção, garantindo mais segurança para o profissional e para o paciente. Descritores: MAUS TRATOS INFANTIS; ABUSO INFANTIL; ENFERMAGEM; CUIDADOS DE ENFERMAGEM; VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.19 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilMAUS TRATOS INFANTISABUSO INFANTILENFERMAGEMCUIDADOS DE ENFERMAGEMVIOLÊNCIA DOMÉSTICAO Papel da Enfermagem na Identificação da Violência Intrafamiliar InfantilArtigo Científico