Balsini, Jairo NunesMachado, Richard Simon2021-06-302021-06-302021-06-22https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/13709O oxigênio (O2) é uma molécula indispensável para a vida aeróbica, sendo a base de várias reações metabólicas. A oxigenioterapia é amplamente utilizada como protocolo terapêutico para prevenir ou tratar a hipóxia. Entretanto, alta fração inspirada de O2 (FIO2) promove a hiperóxia, que tem se mostrado uma condição nociva para o Sistema Nervoso Central (SNC). O objetivo desse estudo foi avaliar parâmetros de estresse oxidativo e disfunção mitocondrial no cérebro de ratos expostos a diferentes FIO2 por um curto período. Ratos Wistar machos foram expostos a hiperóxia (FIO2 40% e 60%) e comparados a um grupo controle (FIO2 21%). Nesses indivíduos foram determinados o dano oxidativo em lipídeos e proteínas, atividade da enzima antioxidante catalase (CAT), concentração de nitrito/nitrato (N/N), infiltração neutrofílica e enzimas da cadeia respiratória mitocondrial no hipocampo, estriado, cerebelo, córtex e córtex pré-frontal após 120 minutos de exposição. Os animais expostos a hiperóxia apresentaram aumento da peroxidação lipídica, formação de proteínas carboniladas, concentração de N/N e infiltração neutrofílica em algumas regiões cerebrais, sendo o hipocampo, estriado e cerebelo as mais frequentemente observadas. Além disso, a atividade da CAT e atividade dos complexos enzimáticos mitocondriais também se mostraram alterados após exposição a hiperóxia. Em conclusão, ratos expostos a FIO2 > 21% apresentaram aumento nos parâmetros de estresse oxidativo e disfunção mitocondrial em estruturas cerebrais.68ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilhiperóxiaoxigênioestresse oxidativocérebroArtigo Científico