SILVEIRA, Juliana daTEIXEIRA, Thaís Gomes2023-12-152023-12-152023-07https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/38261Golpe: uma palavra gasta, mas nem tanto. Afinal, como os sentidos são produzidos em um espaço enunciativo informatizado? O que afeta a sua circulação? Como as sobredeterminações técnicas e discursivas atravessam esses dizeres? Parto dessas provocações para olhar como o jornal Folha de S. Paulo discursiviza os golpes do/no Brasil no Instagram, produzindo, ao mesmo tempo, um contingenciamento e uma fragmentação dos sentidos. Ancorada na Análise do Discurso francesa, esta pesquisa tem como objeto editoriais políticos da Folha de S. Paulo, que mencionam de maneira direta ou indireta os golpes de 1964 e 2016, e que foram publicados em formato de post no perfil do jornal, entre 2018 e início de 2023. Também observo como os comentários feitos nessas publicações, e a interação (inédita) de sujeitos-usuários/leitores com a instituição imprensa no espaço dos comentários rompe com as regularidades do discurso jornalístico sobre os golpes do/no Brasil nesse espaço, (re)significando esses acontecimentos políticos, e a própria função social do editorial.99ptAnálise do DiscursoDiscurso JornalísticoInstagramEditoriais PolíticosFolha de S. PauloGolpe, uma palavra gasta: a saturação dos sentidos nos posts-editoriais da Folha de S. Paulo no InstagramDissertação