Carvalho, Fabio Luiz Oliveira dePassos, Camila Santana de2021-07-212021-07-212021https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/14849A incontinência urinária (IU) feminina é vista como um tabu, consequentemente, prejudica a qualidade de vida das mulheres. Logo, os profissionais que atuam na área da saúde da mulher devem ficar atentos, uma vez que a IU pode ter diversos fatores. Esses profissionais devem desempenhar um papel que busque melhor a qualidade de vida do ser feminino para que isso não seja um impedimento a realizar suas atividades diárias. A IU é definida como a perda involuntária de urina pela uretra, causando um problema social ou higiênico, mais comum em mulheres, afetando todas as idades. Quanto ao objetivo geral deste trabalho, tem-se: discutir os benefícios da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária por esforço em mulheres, apresentando em alto ponto os impactos destes tratamentos na qualidade de vida dessa população. Já os objetivos específicos são: identificar a eficácia dos procedimentos fisioterapêuticos na incontinência urinária para rentabilização da qualidade de vida; conhecer os principais tratamentos fisioterapêuticos empregados na prática clínica para tratamento da incontinência urinária de esforço; e analisar a importância do tratamento fisioterapêutico para a melhora da qualidade de vida a pacientes com incontinência urinária de esforço. Trata-se de uma revisão integrativa, coletada nas bases de dados: MEDLINE (National Library of Medicine), SciELO (Scientific Electronic Library Online); LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), IBECS (Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências da Saúde), empregando descritores presentes no DeCS: “Urinary Incontinence” AND “Physical Therapy” AND “Female” OR “Urinary Incontinence” AND “Physical Therapy”. Os critérios de inclusão adotados foram: estudos completos que respeitassem as conformidades éticas, nos idiomas inglês e português, e quanto ao tempo de publicação, optou-se por estudos de 2010 a 2020. Os estudos evidenciaram publicações nos anos de: 2011 (n=2; 17¨%); 2013 (n=2; 17%); 2014 (n=2; 17%); 2015 (n=1; 8%); 2017 (n=2; 17%); 2019 (n=3; 25%). Os resultados, somados à discussão, demonstraram que o tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária em mulheres acaba surtindo uma eficácia pontual, a qual acaba recaindo diretamente sobre a qualidade de vida destas mulheres, principalmente, quando comparado à gama de tratamentos fisioterapêuticos existentes no meio clínico para denotar uma melhor assistência. Conclui-se que os tratamentos fisioterapêuticos são eficazes para a neutralização da condição de incontinência urinária de esforço nas mulheres, além de servir como ferramenta para a melhora da qualidade de vida dessa população, demonstrando a importância do fisioterapeuta nessa reabilitação em médio e longo prazo.62 f.ptAtribuição 3.0 BrasilIncontinência urináriaFisioterapiaSaúde da mulherPopulação femininaMonografia