Santos, Eliane Mazzuco DosGallo, Breno Rafaelle Gehlen Montecinos GalloGrasso, Filipe2023-06-262023-06-262023-06-05https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/33609Introdução: A dependência química é uma doença crônica e progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo caracterizada pelo uso compulsivo de substâncias psicoativas apesar das consequências negativas para saúde. Atualmente, é considerada um problema mundial de Saúde Pública. Levando em conta a complexidade do tratamento e os impactos sociais da dependência química e suas peculiaridades, o presente estudo teve como objetivo analisar as internações por dependência química registradas entre o período de 2019 a 2022 no estado de Santa Catarina. Método: Estudo observacional do tipo ecológico com abordagem quantitativa envolvendo dados de internações hospitalares dos pacientes notificados em leitos hospitalares por transtornos comportamentais por uso de álcool e outras substâncias psicoativas, em indivíduos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 15 anos, no Estado de Santa Catarina, no período de 2019 a 2022. Resultados: No período, 18.277 pessoas foram internadas, sendo a maioria homens (79,89%), na faixa etária de 30 a 39 anos (24,77%) e de etnia branca (83,61%). A região da Grande Florianópolis teve o maior número de internações (23,88%), seguida pelo Meio Oeste e Serra Catarinense (23,68%) e o Grande Oeste (18,06%). O ano com o maior número de internações foi 2019, com 5.432 internações, sendo a maioria por uso de álcool. Conclusões: Foi possível avaliar neste estudo, que ocorreram 18.277 internações por problemas decorrentes do uso de substâncias psicoativas no estado de Santa Catarina no período de 2019 a 2022. Com predomínio do sexo masculino, na faixa etária dos 30 aos 39 anos e de etnia branca. O ano com o maior número de internações foi o ano de 2019, em sua maioria devido ao uso de álcool e a macrorregião com o maior número de internações foi a da Grande Florianópolis.26 f.ptAtribuição 3.0 BrasilDependência químicaHospitalizaçõesEpidemiologiaMonografia