Silva, Mayenne AngelaMarcos, ClaraWasch, Julia HelenaMacedo, Mayara FerreiraStrelow, Miguel Angelo de ToffolOliveira, Rafaela de2023-06-272023-06-272023-06-26https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/33690RESUMO: Introdução: A Sociedade Internacional de Continência (International Continence Society - ICS) define Incontinência Urinária (IU) como a queixa de qualquer perda involuntária de urina relatada pelo paciente, sem necessariamente ocorrer a observação clínica do problema. Esta representa uma questão multifatorial, ou seja, recomenda-se uma avaliação médica inicial para que questões clínicas sejam afastadas e quando houver indicação, a paciente seja encaminhada para fisioterapia. Dentre os tipos de IU, a incontinência urinária de esforço (IUE) é a mais prevalente (86%), sendo uma queixa de perda urinária aos esforços, espirro ou tosse. Acontecendo principalmente por duas situações específicas: hipermobilidade do colo vesical e/ou deficiência esfincteriana intrínseca. A incontinência urinária carrega consigo algumas outras complicações, ou seja, predispõe o indivíduo ao aparecimento de dermatites perineais, úlceras de pressão e infecções do trato urinário. Tem ainda importantes consequências psicossociais, incluindo sentimento de vergonha, isolamento social, piora na qualidade de vida e surgimento de quadros depressivos ou ansiosos. Objetivo: Esta revisão bibliográfica sistemática tem como objetivo analisar os efeitos e aplicabilidade de intervenções fisioterapêuticas para o tratamento da IUE juntamente com as implicações que esta intercorrência afeta na qualidade de vida (QV) das mulheres. Metodologia: Este estudo trata-se de uma revisão sistemática, na qual foram realizadas pesquisas durante o período de fevereiro a julho de 2023 nas bases de dados eletrônicas Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Pubmed (National Library of Medicine e Nattional Institutes of Health), PEDro (Physiotherapy Evidence Database), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Metodista, a partir dos termos Incontinência Urinária, Incontinência Urinária de Esforço e seus impactos biopsicossociais em mulheres incontinentes. Resultados: Foram utilizados 6 estudos elegíveis referentes aos impactos biopsicossociais e 4 acerca dos tratamentos fisioterapêuticos, estes demonstraram eficácia em seu tratamento, enquanto, os demais constataram que as mulheres acometidas por IUE possuem algum reflexo na sua QV. Conclusão: Os estudos evidenciam que a fisioterapia contribui para a patologia supracitada, esta demonstrou possuir total influência no bem-estar das mulheres acometidas.43ptAtribuição-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-SemDerivados 3.0 BrasilIncontinência urinária de esforçoqualidade de vidatratamentosaúde da mulherArtigo Científico