Rocha, Marina PereiraSilva Junior, Airton Alves daMendes, Carol Stéfani CarmoAlmeida, Victor Bruno de Oliveira2022-11-242022-11-242021-07-10https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/26799A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum do desordenamento de movimento, afetando o Sistema Nervoso Central (SNC) e causando diversos sinais neurológicos como rigidez muscular, tremor e lentidão da movimentação. Comumente a DP é tratada através de terapia farmacológica e cirúrgica, sendo esta, abordada como última alternativa. Dentre os tratamentos farmacológicos, a utilização de levodopa (L-DOPA), tem se mostrado mais eficaz no controle dos sintomas presentes na DP, no entanto, o uso deste medicamento está associado a muitas reações adversas e são consideradas de alto custo, o que inviabiliza a adesão de muitos pacientes. Neste contexto, as plantas medicinais também se mostraram úteis no tratamento de doenças neurodegenerativas, como a DP. Dentre elas, a Mucuna pruriens L., popularmente conhecida como feijão mucuna. Trata-se de uma planta que possui em sua composição química a L-DOPA, tetrahidroisoquinolina, compostos fenólicos, nicotina, fisostigmina e alguns compostos indólicos. No entanto, o conhecimento da comunidade científica e da sociedade é incipiente no uso dessa planta como tratamento alternativo da DP. Portanto, o presente trabalho visa realizar uma revisão narrativa da literatura que ateste as propriedades farmacológicas da Mucuna pruriens L., frente a seu uso no tratamento para a DP. Diante das informações obtidas, pode-se observar que Mucuna pruriens L., possui propriedades farmacológicas capazes de auxiliar no tratamento da DP, devido à presença de L-DOPA. A L-DOPA é convertida no cérebro em dopamina e é distribuída ao cérebro onde há esta deficiência, sendo ela correlacionada a fisiopatologia encontrada no Parkinson. Alguns estudos in vivo demonstraram que a utilização de Mucuna pruriens foi capaz de concluir que a dopamina produzida pela presença de L-DOPA em Mucuna pruriens é responsável pela eficácia terapêutica do fármaco na DP. Portanto, foram realizados testes em humanos e ratos com a finalidade de compreender a eficácia da ingestão de Mucuna Pruriens em comparação com a L-DOPA.28 fptAtribuição-SemDerivados 3.0 BrasilMucuna pruriensDoença de ParkinsonParkinsonismoFitoterápicoO uso MUCUNA PRURIENS L. como tratamento alternativo para a Doença de ParkinsonMonografia