Simiano, Luciane PandiniSantos, Stela Cruz dos2018-07-102020-11-292018-07-102020-11-292017https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/10015O presente artigo analisa como ocorre o ingresso do bebê na creche na perspectiva do conceito de inserção. Para tanto, apresentamos elementos de uma pesquisa desenvolvida a partir dos pressupostos da etnografia, realizada em uma creche no município de Jaguaruna/SC. Como sujeitos de pesquisa, 15 bebês de 16 a 27 meses de idade, 2 professoras, 1 auxiliar que habitam uma sala de berçário, bem como as famílias dos bebês. Como problema de pesquisa temos: Como ocorre o ingresso do bebê na creche tendo por base a perspectiva do conceito de inserção? Como resultados, considerando a inserção como um processo que marca o início do estabelecimento de relações e comunicações entre os bebês, famílias e professoras no primeiro ano de frequência do bebê na creche, foi possível observar que, ao longo desse período, os bebês estabelecem relações de sensibilidade e empatia com seus pares. Nas relações entre professoras e bebês, identificamos uma busca do bebê pelo adulto como forma de ampliar a sua comunicação com o outro e para conhecer o espaço. Frequentemente, essas buscas passam despercebidas pelos adultos que estão envolvidos em uma rotina organizada de modo rígido e linear. As relações entre professoras e famílias são marcadas pela ausência de trocas e compartilhamentos, acontecendo, muitas vezes, de forma burocratizada, dificultando que um diálogo seja instaurado. Trata-se de um processo delicado, marcado pelos encontros e desencontros de diferentes olhares.22 f.pt-BRAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilCrecheInserçãoBebêsProfessoresFamíliasPor outros olhos: o processo de inserção de crianças bem pequenas na crecheArtigo Científico