AUGUSTO, Leonardo SilvaDIAS, Pamela de Paula de SouzaOLIVEIRA, Hugo Henrique Amaral DeCONDE, Kelly Rose Dos Santos MonteiroOLIVEIRA, Manuela Rodrigues De2024-07-012024-07-012023-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/43979Resumo: A disfunção do assoalho pélvico em mulheres abrange diversas categorias, predominantemente originadas por fatores como lesões, disfunção das estruturas de suporte na região pélvica e degeneração, podendo resultar em incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos, dificuldades sexuais, dor crônica na área pélvica e até mesmo incontinência fecal, todos esses impactando significativamente a qualidade de vida das mulheres. A gravidez é um dos principais fatores de risco associados a essa disfunção. As mudanças no assoalho pélvico, tecidos conectivos e sistema reprodutivo durante a gravidez estão relacionadas ao crescimento fetal e ao parto. Objetivo: Comparar a eficácia de Recursos Físicos (eletroestimulação e biofeedback) e Cinesioterapia no tratamento das disfunções do assoalho pélvico em mulheres pósparto, tendo como desfecho a melhora dos sinais e sintomas, força e resistência muscular do assoalho pélvico. Métodos: As buscas dos artigos foram feitas nas bases de dados PEDro e PubMed, com critérios de elegibilidade que incluíam ensaios clínicos randomizados (ECRs), publicados em inglês, e a partir de 2018, com uma pontuação mínima 6/10 na escala PEDro. Considerados estudos que envolviam tratamentos que utilizavam eletroestimulação, biofeedback e cinesioterapia, independentemente de estarem associados a outras formas de terapia, sendo excluídos os demais artigos que tratavam exclusivamente de outras formas de tratamento. Incluídos apenas estudos que envolviam mulheres puérperas com disfunção do assoalho pélvico. Resultados: Foram selecionados ao início 854 artigos, que posteriormente passaram por uma avaliação dos critérios de elegibilidade, e ao final ficaram 6. Dois Ensaios clínicos Randomizados estudaram os efeitos do treinamento muscular do assoalho pélvico para melhora das disfunções em mulheres pós-parto, três utilizaram técnicas de eletroestimulação e biofeedback, e um estudo fez comparação entre o treinamento muscular do assoalho pélvico e a utilização do biofeedback. Discussão: A revisão destacou a eficácia tanto da cinesioterapia quanto de recursos físicos (eletroestimulação e biofeedback) na melhora da força e resistência muscular do assoalho pélvico. A abordagem combinada de cinesioterapia e recursos físicos mostrou-se mais eficiente na restauração das disfunções do assoalho pélvico do que a cinesioterapia isoladamente, já que mesma não demonstrou melhora significativa na incontinência fecal. Os recursos físicos foram eficazes na melhora das disfunções e teve destaque em casos de musculatura severamente comprometida e fraca, ao passo que a cinesioterapia enfrenta desafios também nesse sentido. Conclusão: Ambas as abordagens (cinesioterapia e recursos físicos) podem ser benéficas para pacientes com Disfunção do Assoalho Pélvico pósparto, porém a utilização de eletroestimulação e biofeedback, combinados ou não, proporcionou resultados mais expressivos na melhoria global dos sintomas associados ao DAP.18ptAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilincontinencia urinariadistúrbio do assoalho pélvicofisioterapiapós-partoreabilitaçãosaúde da mulherAnálise da eficácia da cinesioterapia e utilização de recursos fisioterapêuticos nas disfunções do assoalho pélvico pós-partoAnalysis of the effectiveness of kinesiotherapy and use of physiotherapy resources in postpartum pelvic floor dysfunctionsArtigo Científico