Rogrigues, Mariel DiasAssis, Cahuê Sanchez DesengriniNascimento, Karine Gonçalves Vieira2022-06-302022-06-302022-06-11https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/23976O ato de extubar é o processo mais crítico dentro de uma unidade de terapia intensiva (UTI) no que tange a ventilação mecânica (VM), pois, na vigência de falhas, o índice de mortalidade aumenta de 30 a 50%. O uso profilático da ventilação mecânica não invasiva (VMNI) tem sido proposto para o manejo de pacientes submetidos a extubação que apresentam alto risco em desenvolver falência respiratória e demandarem o retorno da ventilação mecânica invasiva (VMI). Neste sentido, esta revisão narrativa de literatura foi desenvolvida para contribuir com a coleta de dados no contexto do uso da VMNI em pacientes submetidos a extubações programadas, sumarizando a eficácia e os efeitos do método. Foram selecionados artigos publicados entre janeiro de 2012 a abril de 2022 nas bases de dados PubMed e Web of Science, a partir dos termos de busca: (“Noninvasive Ventilation”, “Non-Invasive Ventilation”, “Non Invasive Ventilation”) AND (“Airway extubation”, “Tracheal extubation”, “Intratracheal extubation”, “Endotracheal extubation”). Os estudos publicados indicaram que a VMNI apresentou redução nas taxas de reintubação e de mortalidade, na incidência de falência respiratória pós-extubação e no tempo de permanência em UTI, sendo comparada a diversos protocolos de oxigenação complementar pós extubação, em contrapartida a VMNI aumentou o índice de efeitos adversos , índice de falhas no tratamento e menor tolerabilidade ao método , não sendo o único suporte ventilatório que evidenciou eficácia em pacientes submetidos a extubação. Palavras-chave: Ventilação não invasiva; Respiração com pressão positiva; Extubação.15 f.ptAtribuição-SemDerivados 3.0 BrasilVentilação não invasivaRespiração com pressão positivaExtubaçãoArtigo Científico