Catiele dos Reis SantosNeri, Leandro SantosArtiga, Mismária Cardoso2022-10-282022-10-282021-12-17https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/26028O objetivo do presente trabalho foi compreender como o psicólogo pode contribuir no enfrentamento da esclerose lateral amiotrófica. Para isso buscou-se fazer uma revisão sistematizada no intuito de explorar o que já foi escrito sobre a temática. Como resultados tem-se que o profissional da psicologia trabalha com o paciente, família e a equipe, pois o vivenciar da doença impacta não só o paciente, mas a todos que compartilha dos cuidados. Sendo necessário incluir esses personagens, pois a doença mostra a todos o reconhecimento do processo da finitude humana. Como a doença ocasiona sucessivas perdas o psicólogo deve trabalhar de forma precoce o luto acolhendo as queixas, medos e os aspectos subjetivos dos pacientes e familiares. Inserindo também a equipe no trabalho com o luto. A esclerose lateral amiotrófica-ELA é uma doença neura degenerativa que afeta os neurônios motores superiores e inferiores. Causando paralisia muscular com repercussões significativas para o sujeito acometido e a família. O portador da ELA tem uma baixa expectativa de vida, que gira em torno de 3 a 5 anos pós-diagnóstico. Um diagnóstico como esse traz consigo mudanças para o paciente e a família em virtude da debilidade suscitada pela doença que acaba gerando a necessidade de um cuidador, que na maioria dos casos um dos familiares se disponibiliza para exercer tal tarefa. Diante do exposto, a psicologia da saúde entra nesse contexto com o intento de melhor amparar esse sujeito adoecido e seus familiares. Apesar de ser uma área relativamente nova, ela vem conquistando cada vez mais espaços, principalmente em virtude dos aspectos subjetivos que permeia a vivência de um sujeito em sofrimento. O tratamento da ELA envolve vários profissionais numa perspectiva multidisciplinar de saúde, como parte dessa equipe o psicólogo atua desde o momento da comunicação do diagnóstico e torna-se presente no decurso da evolução da doença auxiliando o sujeito em seu sofrimento psíquico, família e a equipe. Trabalhando desde aspectos subjetivos do paciente quanto as consequências do desenvolvimento característico da patologia. Que pelas especificidades da doença necessitará de criatividades para manter a participação do paciente, visto que sua autonomia física é diretamente afetada pelo progresso da doença. Assim, a adoção de estratégias de comunicação é de suma importância para a conquista de tal objetivo, proporcionando ao sujeito o sentimento de respeito pela sua dignidade humana que em nenhum momento pode ser esquecido.69 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilEsclerose lateral amiotróficaPsicologia da saúdeIntervenção psicológicaPerspectiva multidisciplinarAtuação do psicólogo da saúde no enfrentamento da esclerose lateral amiotróficaMonografia