SANTARÉM, DanielaSILVA, Susana Rosa da2024-07-312024-07-312024-07https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/45456Unidade Curricular (UC)Introdução: A saúde da mulher negra no Brasil é impactada por profundas desigualdades resultantes do racismo institucional, uma forma de discriminação que se manifesta através de práticas e políticas incorporadas nas instituições de saúde. Objetivo: analisar e compreender como o racismo institucional impacta a saúde da mulher negra no Brasil, como foco específico nas práticas e políticas de saúde que perpetuam as desigualdades raciais. Metodologia: Revisão integrativa da literatura realizada nos meses de abril e maio de 2024. Para a busca dos artigos duas bases de dados foram utilizadas: Pubmed e a SciELO (Scientific Electronic Library Online). Como critérios de inclusão, artigos originais, disponíveis na íntegra, de acesso online e gratuito, com data de publicação no período compreendido entre 2019 e 2024, nos idiomas inglês, espanhol e português. Como critérios de exclusão, artigos de revisão, que não respondessem à questão norteadora, publicados fora do período, indisponíveis gratuitamente de forma online e em outros idiomas que não fossem em inglês, espanhol ou português. Resultados: indicam que mulheres negras enfrentam diversas barreiras no acesso aos serviços de saúde, incluindo a falta de acesso a cuidados de qualidade, tratamento desigual e discriminação explícita e implícita. Além disso, a percepção de discriminação racial afeta negativamente a confiança dessas mulheres nos serviços de saúde, resultando em evasão e piora das condições de saúde. Estratégias propostas incluem a formação contínua dos profissionais de saúde sobre questões de raça e racismo, a implementação de políticas públicas inclusivas e a promoção de uma cultura de respeito e igualdade nos serviços de saúde. Essas ações são essenciais para garantir um atendimento mais equitativo e melhorar a saúde integral da mulher negra no Brasil.15ptAssistênciaSaúdeRacismoArtigo Científico