Cascaes, NeideGoulart, Christina Madeira de Souza2019-12-112020-11-292019-12-112020-11-292019https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/10445Com o intuito de investigar como as mulheres atendidas em uma delegacia de proteção à criança ao adolescente à mulher e ao idoso (DPCAMI), do Sul do Estado de Santa Catarina se envolvem em relacionamentos amorosos abusivos após terem vivenciado violência intrafamiliar na infância. Buscou vislumbrar essa realidade e estabelecer um paralelo com sua vivência anterior: acontecimentos em relações interpessoais ocorridas nos seus lares durante a infância com as situações de violência doméstica vivenciadas no momento atual, relacionando assim a vivência da violência intrafamiliar na infância com a vivência da violência doméstica estando na fase adulta da vida. A pesquisa foi aplicada com sete mulheres de idade de trinta a quarenta e nove anos que efetuaram boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção a Criança ao Adolescente e ao Idoso no primeiro semestre do ano de 2019 e que participaram do grupo de apoio já existente na referida DPCAMI. Utilizando de entrevista no modelo semiestruturado, realizada na residência das mesmas ou na instituição de ensino UNISUL, em ambiente que pôde resguardar a privacidade. A análise se deu com critério qualitativo, os resultados indicaram que a maioria das mulheres que participaram, revelaram ter vivenciado de violência intrafamiliar em suas infâncias sendo observados aspectos subjetivos relacionados às suas permanências no ciclo da violência. Concluindo que a subjetividade construída no sujeito constitui um dos baluartes desta permanência, como reflexo da subjetividade coletiva familiar.35 f.pt-BRAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilMulherViolência domésticaViolência intrafamiliarSubjetividadeA subjetividade das mulheres que sofrem violência doméstica atendidas em uma delegacia de proteção à criança, ao adolescente, à mulher e ao idoso do sul do estado de Santa CatarinaArtigo Científico