Cielo, Patrícia Fortes Lopes DonzeleMoreira, João RubensSantos, Igor Rogrigues2023-01-242023-01-242022-12-19https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/31847O abandono afetivo dos filhos não é uma conduta atual, diferente disso, o que houve foi uma mudança de comportamento e pensamento da própria sociedade e as relações familiares, as quais passaram a afetividade e na dignidade da pessoa humana como ponto crucial das relações interpessoais. Entende-se que as necessidades das crianças e adolescentes são diferentes das dos adultos, exigindo uma maior atenção e prioridade nas decisões familiares, O abandono não se resume apenas a falta de convivência, mas estende-se pela ausência injustificada, quando o genitor é omissivo no dever de cuidado e proteção .que lhe impõe o poder familiar, está infringindo os deveres jurídicos e deixando traumas nas vidas dessas crianças e adolescentes. Em suma tal ilicitude deve ter um caráter de urgência no nosso ordenamento jurídico, haja vista que a demora para solução, pode acarretar ainda mais problemas. A indenização pecuniária não visa reparar o dano, que de certa forma, em suma se toma irreparável, mas desestimular outros pais a cometer atos ilícitos que possam vir a causar dano a seus filhos, como o abandono afetivo. Tendo, portanto, caráter mais pedagógico que compensatório.20 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAbandono afetivoAbandono afetivoTraumasIndenizaçãoUrgênciaAbandono afetivo e suas consequências no âmbito jurídicoAbandon the affective and its consequences in the legal scopeArtigo Científico