Montiel, JoséGOMES, GLACIELLE2021-12-092021-12-092021https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/18449Atualmente, diferentes meios de divulgação destacam o crescimento da população de idosos em diferentes partes do mundo. Tal fato tem se tornado frequente. Com o passar dos anos, quanto mais idosa a pessoa for, maiores são as formas de comprometimentos em diferentes âmbitos da vida. Dentre esses comprometimentos as funções cognitivas merecem destaque, pois prejudicam a realização de diferentes tarefas cotidianas, desde triviais às mais sofisticadas. Tais prejuízos consequentemente podem levar à possíveis quadros demências ou influenciar negativamente no cotidiano do idoso, através da falta de socialização, diminuição da independência, entre outros. Mesmo diante de tantas transformações é possível que o idoso diminua os sintomas de prováveis comprometimentos cognitivos. Para isso, componentes obtidos por sua autoeficácia, aprendizado e reserva cognitiva podem amenizar possíveis prejuízos, possibilitando um melhor funcionamento de seu organismo, um envelhecer ativo, bem-sucedido e com possibilidade de uma maior qualidade de vida. A hipótese para esta dissertação é que através do acúmulo de componentes do aprendizado e da aquisição de componentes de autoeficácia pode haver acúmulo de reserva cognitiva, possibilitando um desenvolvimento mais efetivo e eficaz das habilidades cognitivas, as quais proporcionam benefícios na autonomia e funcionalidade de indivíduos na fase idosa. Com base em tais prerrogativas, essa pesquisa focou em conceituar e delimitar a importância do aprendizado e da autoeficácia na Reserva Cognitiva e na forma do envelhecer, apresentando conceitualizações e implicações para a área do envelhecimento. Com isso, este estudo visou refletir sobre as temáticas anteriormente apresentadas, pautando-se na revisão de materiais clássicos e contemporâneos descritos na literatura. O método escolhido para este feito foi à revisão narrativa de caráter descritivo. As discussões perpassam a prerrogativa de que o envelhecer deve ser observado por diferentes áreas do saber, baseando-se em suas múltiplas facetas e conjunturas, configurando-se na área interdisciplinar. As implicações da aprendizagem nas habilidades cognitivas denotam estarem imbricadas desde os primeiros anos do indivíduo, repercutindo nas diferentes fases do seu cotidiano e em especial no envelhecer. Isto posto, a aprendizagem denota ter papel fundamental no desenvolvimento do indivíduo, especialmente no desenvolvimento da a Ainda, indivíduos com maior disponibilidade de recursos cognitivos tendem a apresentar menores complicadores nesta fase da vida. Como oncluir que a compreensão, desenvolvimento e manutenção de autoeficácia propiciará melhor reserva cognitiva, possibilitando um fator protetivo para possíveis declínios cognitivos e outros transtornos associados, e até mesmo como fator preditivo para um melhor desempenho na vida. Estudos futuros devem compreender com maior exatidão que âmbitos neurofuncionais poderiam exercer maior influência para a autoeficácia e com isso na manutenção de reserva cognitiva dos indivíduos idosos, e em que faixa etária isso poderia ter maior implicação.98 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilenvelhecimentoqualidade de vidafuncionalidadeautonomia"Relação entre autoeficácia, aprendizagem e reserva cognitiva: uma revisão narrativa sobre suas interfaces no processo de envelhecer"Dissertação