Nunes, Mateus MedeirosSantos, Cíntia Viana dos2021-07-082021-07-082021https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/14097O presente trabalho monográfico teve como objetivo analisar a aplicabilidade do confisco alargado de bens, no ordenamento jurídico brasileiro, e sua constitucionalidade. Foi desenvolvida, por conseguinte, quanto ao nível, uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. O procedimento utilizado para a coleta de dados foi o bibliográfico e o documental. O objeto de estudo foi o artigo 91-A do Código Penal, incluído por meio do “Pacote Anticrime” em relação de sua constitucionalidade ou não. A análise foi alicerçada na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, bem como na Lei nº. 10.406 de 10 de janeiro de 2002, Lei nº. 12.850 de 2 de agosto de 2013, Decreto-Lei nº. 2.848 de 4 de dezembro de 1940, Decreto-Lei nº. 3.689 de 3 de outubro de 1941, entre outros documentos legislativos; também serviram de base doutrinas, artigos, dissertações etc. Analisaram-se, também a conceituação e aplicação do confisco alargado de bens, no ordenamento jurídico pátrio, e os princípios e garantias constitucionais que poderiam ser confrontados, na hipótese de aplicação do confisco alargado de bens. Como resultado, verificou-se que o confisco alargado de bens é inconstitucional. Concluiu-se, por fim, que o instituto viola não só os princípios da presunção de não culpabilidade e do devido processo legal, dado que inverte indevidamente o ônus da prova, bem como o princípio da individualização da pena, porquanto não estabelece um limite temporal, tampouco um parâmetro do quanto confiscar, como também o princípio da garantia do direito à propriedade.76 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil(In)constitucionalidadeDireito PenalDireito Processual PenalConfisco alargado de bens(In)constitucionalidade do confisco alargado de bens: efeito extrapenal da condenação sufragado pela Lei n. 13.964/2019 (Pacote Anticrime)Monografia