Albuquerque, Maurício Mendes deAbreu, Gabriel Seemann deAlbuquerque, Maurício Mendes deFreitas, Cristiano Denoni2021-07-132021-07-132021-06-17https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/14393Resumo Introdução: a ressecção videolaparoscópica curativa atualmente é considerada o melhor método de tratamento para o câncer colorretal. Por se tratar de uma cirurgia oncológica, há ampla discussão acerca dos resultados e sobrevida após o procedimento. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico, complicações, resultados oncológicos e sobrevida de pacientes com câncer colorretal submetidos a ressecção videolaparoscópica curativa. Método: estudo transversal descritivo. Incluídos pacientes submetidos a ressecção colorretal videolaparoscópica (n=339) de janeiro de 2012 a março de 2020, dos quais 161 apresentavam etiologia neoplásica. Nessa amostra, foi descrito o perfil, complicações, resultados oncológicos e sobrevida. Resultados: dentre os pacientes submetidos a ressecção colorretal videolaparoscópica, 47,5% apresentaram diagnóstico de câncer colorretal. A média de idade foi 60 ±13,7 anos, sendo 59% mulheres. A cirurgia mais realizada foi a retossigmoidectomia com 51,6% dos casos. As lesões neoplásicas distribuíram-se de forma que 75,8% foram encontradas em cólon e 24,2% em reto. O tempo médio de cirurgia foi de 218,8 ±62,2 minutos e de internação, de 5,5 ±3,9 dias. Complicações pós-operatórias ocorreram em 17,4% dos pacientes, sendo íleo paralítico a mais comum. O estágio II da doença foi o mais prevalente. A média de linfonodos ressecados em cólon foi 33,2 ±22, e em reto 27,6 ±14,9. A sobrevida dos pacientes acompanhados por 5 anos foi de 81,7%. O tempo médio de seguimento foi de 38,7 ±23,9 meses. Conclusão: o perfil é paciente feminina, 60 anos, com doença em estágio inicial, resultados adequados e boa sobrevida em 5 anos.16ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilCâncer colorretalNeoplasias colorretaisColectomiaLaparoscopiaCirurgia ColorretalArtigo Científico