Bonetti, CharlesAmaral, Alice Castello2021-12-202021-12-202021-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/20183A partir do período da ditadura militar, o povoamento das fronteiras da Amazônia passou a ser incentivado, tornando o local principal foco dos planos de desenvolvimento e levando ao aumento gradativo do índice de destruição de reservas indígenas e do desflorestamento, do número de garimpeiros no local e, principalmente, do agronegócio. Como resultado, debates sobre sua devida preservação passaram a ser constantes no âmbito nacional e internacional. Em 2020, o setor do agronegócio foi o único a crescer e atingiu recorde de participação no PIB brasileiro. Apoiado pelo setor desde o início de sua campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro compactua com o acúmulo de capital da área agro ao propor o desmonte das políticas e dos órgãos responsáveis pela preservação e fiscalização da região, paralisando os processos de reforma agrária e demarcação de terras indígenas e quilombolas. Apesar de signatário da maioria dos acordos que visam a preservação do meio ambiente no âmbito internacional, o Brasil tem sofrido, nacional e internacionalmente, com o não cumprimento das metas do Acordo de Paris e com o agravamento da situação crítica da Amazônia, que tem sido negligenciada pelo governo federal.23ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAmazôniaAcordo de ParisJair BolsonaroAmazônia durante o governo Bolsonaro: o retrocesso no cumprimento do acordo de Paris e os efeitos na política externa brasileiraAmazônia during Bolsonaro’s government: the regression in complying with the Paris agreement and the efects on brazilian foreign policyArtigo Científico