MARCON, Chaiana Esmeraldino MendesMENDES, Helena JeremiasNASCIMENTO, Ricardo Reis do2024-06-262024-06-262024-06https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/43488INTRODUÇÃO: Embora seja vastamente documentada a eficácia e segurança do procedimento, o ypass gástrico em Y de Roux, como qualquer procedimento cirúrgico, não é isento de riscos e complicações. OBJETIVOS: Estimar a prevalência de complicações tardias após bypass gástrico. MÉTODOS: O estudo possui delineamento transversal observacional e foi realizado em uma clínica privada e em um hospital no sul de Santa Catarina no período de setembro de 2023 a dezembro de 2023. A população do estudo é composta por registros de prontuários de pacientes que realizaram cirurgia de by-pass gástrico em Y de Roux em um município do sul de Santa Catarina no período de 01 de janeiro de 2018 a dezembro de 2019. RESULTADOS: Em 25,4% dos pacientes inclusos no estudo apresentaram complicações tardias, sendo que 10 pacientes sofreram mais de 1 complicação. O perfil identificado entre os pacientes que realizaram o Bypass foi: predominantemente do sexo feminino (75,4%), a média de idade encontrada foi 36,86 anos, 48,9% sofriam de Obesidade Classe III, 3,2% haviam se submetido previamente ao Sleeve Gástrico, 11,5% faziam uso de bebida alcoólica e 6,3% deles eram tabagistas ou ex-tabagistas e mais de 42% dos avaliados apresentavam esteatose hepática. A complicação mais prevalente foi a colelitíase (11,5%), seguida pela ulceração marginal (7,1%) e a nefrolitíase (3,2%). O tempo médio entre o procedimento de Bypass e a primeira complicação tardia foi de 15,17 meses, e a média de idade dos pacientes na data da primeira complicação tardia foi de 38,17 anos. Já o tempo médio entre o Bypass e a segunda complicação foi de 29,25 meses e a média de idade na segunda complicação foi de 42,50 anos. O exame de Ultrassonografia foi o mais realizado dos exames complementares (45,31%) entre os pacientes com complicação e 48,44% desses pacientes foram submetidos à Colecistectomia Videolaparoscópica. Vale lembrar que, 12,5% dos pacientes com complicação tardia necessitaram de mais de 12 horas de internação hospitalar. Além disso, nenhum desses demandou de internação em Unidade de Terapia intensiva. Com relação ao desfecho, 100% dos pacientes que necessitaram de internação hospitalar tiveram alta após o tratamento. CONCLUSÃO: A prevalência de complicações tardias após bypass gástrico foi de 25,4%.43ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilDericação gástricaComplicaçõesPrevalênciaPrevalência de complicações tardias após Bypass GástricoArtigo Científico