Franco, FernandaCarvalho, AliciaLourenço, RaphaelaAraújo, Mariana2022-06-302022-06-302022-06-29https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/23853Entre os anos de 2003 e 2013, foi feito uma média de 13 homicídios femininos diários no Brasil, cerca de um aumento de 21% (SALOMON, 2016). Trabalhar com relacionamentos abusivos traz o questionamento sobre a condição que essas mulheres apresentam para ficarem nessa situação. Ainda que agressões físicas não tenham ocorrido, a relação abusiva é a porta de entrada para elas. Segundo a Ong Artemis (2021), 3 a cada 5 mulheres são vítimas de relacionamento abusivo, esses sinais de violência podem ser vistos através de pequenos gestos que na maioria das vezes aparecem aos poucos e demandam tempo para se perceber. De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (2021), aponta que existem fatores para que as mulheres se coloquem nesse tipo de situação, tais como: dependência financeira, dependência psicológica, medo de morrer sozinha, esperança de mudança do companheiro, sentimentos de desvalorização, inferioridade, culpa e entre outros. A violência não tem um padrão, situação econômica, social ou política, mesmo não se apresentem de forma clara, os abusos se encontram ali, estão presentes desde o início. É preciso esclarecer e entender essas relações, classificá-las como ou não abusiva, fazer a identificação da violência é o primeiro passo para buscar alternativas e acabar com esse ciclo, o segundo passo é buscar mais informação e acolhimento. O projeto se faz necessário diante da falta de informações relevantes na sociedade que as mulheres estão inseridas, a escassez de recursos em algumas comunidades e os órgãos públicos que não estão preparados para tal demanda. Para isso é necessário fornecer auxílio, trazer informações pertinentes, repassar os canais de ajuda e dar apoio psicológico a essas mulheres que estão inseridas nessa situação.37 fptAtribuição 3.0 BrasilRelacionamentomulheresabusivoviolênciaPlano de Negócios