DALLAQUA, Marina FernandaRIOS, Bruna Tavares RamosSILVA, Tatiane Carvalho da2023-12-052023-12-052023-11https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/37371Recentemente um tipo mais contemporâneo de ideologia misógina vem sendo difundida por meio das redes sociais através de grupos que se autodeclaram Red Pills. Dentre as diversas pesquisas que abrangem estudos sobre machismos e suas origens, poucas foram exploradas pela perspectiva analítico-comportamental. Desta forma, por meio do método de pesquisa documental, o presente estudo se propõe a realizar uma análise comportamental sobre essa nova roupagem de violência contra as mulheres, bem como compreender o que reforça e mantém esse tipo de comportamento nas redes sociais. A coleta de dados se deu a partir de pesquisas realizadas no campo de busca do Instagram com a hashtag #redpill, e a quantidade de conteúdos intrincados com o machismo e misoginia são alarmantes, evidenciando comportamentos relacionados a autoestima do homem, agressividade e medo de rejeição, principalmente expostos pelos Incels (celibatários involuntários). É possível concluir que esses conteúdos estão baseados em um sistema patriarcal que faz com que exista uma estrutura de poder que estimula a supremacia masculina e a opressão feminina, e a facilidade de compartilhamento de conteúdo desperta a necessidade de discussões mais profundas relacionadas ao papel que as redes sociais e demais membros da sociedade devem estabelecer referente a construção social de gênero.62ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilanálise do comportamentoestrutura de podermachismoredes sociaisArtigo Científico