BRANCO, Stephanie E. M. T.RESENDE, Sérgio MarzanoSANTOS, Adeilde Maria dosSOUSA, Ana Carolina Barcelos deSILVA, Neiva Glauciane2024-01-092024-01-092023-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/40122A persistência do ducto arterioso (PDA) é uma doença cardíaca congênita, ocorrendo quando o canal arterial que comunica a artéria pulmonar à aorta ascendente não se fecha adequadamente após o nascimento. Esta alteração é ocasionada pela falha da distribuição de fibras elásticas do músculo cardíaco, levando a uma diferença de pressão entre a artéria pulmonar e artéria aorta. Assim, o sangue segue pelo caminho de menor resistência, através do canal arterial patente, para a artéria pulmonar. Como consequência, há a mistura do sangue rico em oxigênio com o sangue pobre em oxigênio. Em alguns casos, os animais não apresentam sinais clínicos, ou apresentam somente sinais leves, enquanto outros exibem intolerância ao exercício, síncope, sopro à ausculta cardíaca, e até insuficiência cardíaca. A PDA ocorre com maior frequência em fêmeas de raça pura Maltês, Spitz Alemão, Chihuahua, Pastor de Shetland, English Springer Spaniel, Keeshound, Bichon Frisé, Poodle, e Yorkshire Terrier. Após a identificação de sopro intenso e ritmo cardíaco de locomotiva à ausculta cardíaca, o paciente é encaminhado para realização de ecodopplercardiograma para obtenção do diagnóstico definitivo. Depois do diagnóstico, a correção cirúrgica pode ser realizada por meio de oclusão do ducto por dupla ligadura, ou oclusão com cateter cardíaco. O presente relato descreve o caso de uma cadela de 3 meses de idade, da raça Spitz Alemão, diagnosticada com PDA e submetida à correção cirúrgica. Foi utilizada a técnica cirúrgica de oclusão do ducto arterioso por dupla ligadura com fio de polipropileno, sendo obtido um ótimo resultado e rápida recuperação.16ptcardiopatia congênitacardiologiacanal arterialcateter cardíacoecocardiogramaPercistência do Ducto Arterioso em CãoEstudo de Caso