Fisioterapia
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Navegando Fisioterapia por Autor "BARBOSA, Geisse Lorhani, SOUSA, Priscila Maria Santos"
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Monografia Acesso fechado Estudo populacional de dor e medicação em idosos de Guanambi, Bahia: Projeto 60 + vida(2024-06) BARBOSA, Geisse Lorhani, SOUSA, Priscila Maria Santos; SOUSA, Priscila Maria SantosIntrodução: o envelhecimento da população mundial é um dos maiores desafios que enfrentamos hoje. Estima-se que no Brasil 17,6 milhões de pessoas tenham mais de 60 anos e, até 2025, o país terá o sexto maior número de idosos do mundo. A dor crônica interfere negativamente na qualidade de vida, interferindo nas atividades cotidianas, relações sociais e autoestima. Importante destacar que, com o nível de dor presente nos idosos, se torna comum o uso da automedicação. Visto que o consumo de medicamentos por esta população também aumenta, tornando este grupo o mais medicalizado, devido à presença de agravos clínicos, como as doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar a dor, a automedicação e a medicação em idosos da cidade de Guanambi, Bahia. Métodos: Um estudo transversal de base populacional, com abordagem domiciliar. As avaliações de dor, medicação e automedicação, foram realizadas dentro do Projeto 60 + Vida, com a população da cidade de Guanambi – BA, entre março e maio de 2023. Para o cálculo amostral, foram considerados: prevalência de 50% devido à heterogeneidade dos eventos a serem mensurados, precisão de 5%, nível de confiança de 95% e efeito de desenho igual a 1,0. Ao final, a amostra compreendeu 375 indivíduos. Foram acrescidos 20% a este valor para possíveis perdas, totalizando 449 homens e mulheres idosos. Assim, utilizamos o questionário Sociodemográfico e o Inventario Breve de dor, como essas dores afetavam o histórico familiar do participante. Observando a intensidade da dor, o nível em que atingia o cotidiano, o uso de remédios com prescrição médica e automedicação. Resultados: Participaram da pesquisa 449 idosos, 62,81% do sexo feminino e 37,19% do sexo masculino, sendo da zona urbana 78% e da zona rural 21,83%. A maioria dos idosos tinham 60 a 69 anos (36%), eram casados (46%) e da cor branca (44%). Os idosos em sua maioria não apresentaram dor frequente (251), as mulheres (135) relataram maior frequência de dor do que os homens (63). Em relação a intensidade o tipo moderada foi a mais frequente (104), todavia, 127 idosos relataram que a dor dificulta os afazeres domésticos. 103 idosos relataram usar medicação sem prescrição médica e 161 não tomaram remédios para dor que necessitasse de prescrição médica. Conclusão: Embora a dor frequente não seja comum, em sua maioria é de intensidade moderada e interfere nas atividades domésticas, mulheres relataram mais dores do que os homens. Somado a isso, a automedicação é uma prática comum, com a maioria não usando medicação prescrita. Esses achados sugerem a importância de programas de educação em saúde voltados para a prevenção e manejo da dor entre os idosos, especialmente para reduzir a prática da automedicação e garantir o tratamento adequado para essa crescente população.