Fisioterapia
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Navegando Fisioterapia por Autor "Badaró, Ricardo Ribeiro"
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Artigo Científico Acesso aberto Ensino-aprendizagem na disciplina Anatomia Humana no curso de graduação em Fisioterapia(2021-06-18) Roriz, Jaqueline Santos; Alves, Joyce Farias; Xavier, Daniela dos SantosIntrodução: A anatomia refere-se ao estudo das formas e estruturas que compõem o corpo humano sendo considerada base na profissionalização de trabalhadores da área da saúde. Desde o surgimento dos estudos anatômicos os métodos de ensino em anatomia têm se modificado e adaptado às condições e necessidades de aprendizado dos estudantes. A fisioterapia, como ciência da saúde, trata-se de uma profissão antiga que utiliza recursos naturais e tecnológicos para promoção, prevenção e tratamento. Objetivo: Analisar o ensino-aprendizagem na disciplina Anatomia Humana dos cursos de Graduação em Fisioterapia, considerando a importância da disciplina anatomia humana para formação profissional do fisioterapeuta. Métodos: Foram realizadas pesquisas nas bases de dados Scielo, Periódicos Capes e Lilacs, com seleção dos artigos dentro do período de publicação entre os anos de 2010 a 2021, utilizando artigos em português, inglês e espanhol, sendo selecionado 5 artigos. Discussão: A análise da importância do conhecimento anatômico para fisioterapeuta demonstra a necessidade de um processo de ensino-aprendizado complexo baseado em conteúdos teóricos e práticos desafiando métodos arcaicos não mais eficientes, passando a utilizar métodos dinâmicos. Os estudos sugerem estratégias como mapas conceituais, atlas 3D, cadáveres, peças anatômicas e a metacognição que podem ajudar no processo de ensino-aprendizagem em anatomia. Conclusão: Observou-se que os melhores métodos são aqueles que oferecem ao aluno um leque de possibilidades, incluindo peças sintéticas, cadáveres humanos, ambientes virtuais e outras estratégias que permitam o contato direto à essência da anatomia humana.Artigo Científico Acesso aberto Reabilitação fisioterapêutica pós-COVID-19(2021-06-07) Cunha, Gustavo Ferreira; Silva, Denny Ericles Magalhães daA pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), chamado de COVID-19, apareceu pela primeira vez em 2019 na cidade de Wuhan, em uma província da China. O vírus pode ser transmitido através da saliva, aerossóis, fezes, urina e através do toque da mucosa com as mãos e a sua incubação leva de 5 a 14 dias. De acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) estes pacientes devem passar pela fisioterapia com intuito de reabilitar e dar uma melhor qualidade de vida, começando o tratamento ainda em ambiente hospitalar, se estendendo com a reabilitação após a alta. Devido à escassez de estudos em recuperação funcional pós-covid-19 encontrados no banco de dados de saúde e, atualmente, muitos casos positivos da doença no Brasil, fez-se necessária à produção dessa revisão de literatura, presumindo que, após um período de internação, muitos desses pacientes sejam dependentes da situação, e conforme a situação funcional, a fisioterapia será necessária para restaurar a função a médio e longo prazo. O estudo objetiva apresentar e especificar a reabilitação fisioterapêutica pós-covid-19. Entre os meses de janeiro a maio de 2021 foram realizadas as buscas das publicações, bem como textos e artigos confiáveis, indexadas nas seguintes bases de dados: BVS, Google Acadêmico, SciELO, MEDLINE, PubMed e Lilacs. Foram utilizados os descritores: covid-19, reabilitação e fisioterapia; e um total de 27 estudos foram finalmente incluídos nos resultados. As comorbidades causadas pelo vírus causam insuficiências respiratórias agudas e cardiopulmonares, que ainda não foram bem esclarecidas até o momento. A infecção através do covid-19 atribui uma doença leve na maioria dos casos. A lesão pulmonar causada pelo COVID-19 realiza a destruição do parênquima pulmonar, podendo observar a consolidação extensa e inflamação do interstício. Apesar de curado o paciente pode ter sintomas decorrentes da infecção, que podem causar taquicardia, perda de massa muscular, fadiga, e até diminuição de sua capacidade funcional. No pós-covid, a reabilitação respiratória resultou em uma importante melhora do volume expiratório forçado no primeiro segundo VEF1(L), difusão da capacidade pulmonar para monóxido de carbono (DLCO%), capacidade vital forçada FVC (L) / FVC%, resistência e qualidade de vida. Melhorias significativas foram vistas após a realização dos protocolos de reabilitação por meio de exercícios físicos e treinamento muscular respiratório, trazendo benefícios à saúde física dos pacientes. O papel do fisioterapeuta nesta doença não se restringe apenas aos cuidados respiratórios, mas precisa também proporcionar intervenções com foco cardiovascular, metabólico e osteomioarticular, através de mobilização e exercícios terapêuticos precoces ou recursos como eletroestimulação neuromuscular e fotobiomodulação. A reabilitação pós covid-19 tem efeito benéfico especial no estágio de recuperação da doença, incluindo melhora da função respiratória, ganho de força, resistência, na reinserção do paciente na sociedade e nas suas AVD’s. A pandemia colocou em evidência o trabalho do fisioterapeuta, um período com desafios, contudo com enormes possibilidades de projeção e valorização da profissão. Se mostrando assim, fundamentais tanto no tratamento quanto na recuperação dos pacientes acometidos pela covid-19.