Odontologia
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Navegando Odontologia por Autor "Andrade, Aline Stefany de"
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Artigo Científico Acesso fechado Lipoma Intraoral localizado em borda lingual: relato de caso proservado durante um ano e oito meses.(2022-12-13) Andrade, Aline Stefany de; Oliveira, Andrelyna Vitória LealO presente estudo está estruturado por meio de uma revisão de literatura associada a um relato de caso clínico de paciente masculino, 58 anos, melanoderma, ex-fumante, ex-etilista, hipertenso e em uso contínuo das medicações losartana potássica, besilato de anlodipino e Ácido Acetilsalicílico (AAS) infantil, que compareceu ao Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Mugival Messias Santos para consulta na especialidade de diagnóstico bucal, relatando “caroço na boca e dificuldade de falar”, manifestado há 3 meses. Ao exame intraoral observou-se nódulo único, séssil, de coloração branca-avermelhada, consistência mole e superfície lisa, com bordas rasas, contorno irregular e deslizamento fixo, sem sintomatologia dolorosa ou ulcerações secundárias, localizado em borda lingual esquerda, medindo 1,5 cm de diâmetro. Para tanto, o objetivo deste trabalho é apresentar um relato de caso com revisão de literatura acerca de um Lipoma Intraoral (LI) localizado em borda lingual esquerda de paciente masculino, descrevendo o pré-operatório, transoperatório, pós-operatório e proservação do caso durante um ano e oito meses. Frente às informações colhidas na anamnese, incluindo histórico médico e familiar e características observadas no exame intraoral, optou-se pela realização de Biópsia Excisional (BE), que atuou como tratamento e método de diagnóstico através do encaminhamento da peça cirúrgica para Exame Histopatológico (EH), no laudo consta que o nódulo é constituído por tecido adiposo maduro, em lóbulos, separados por septos fibrosos e finos com depósito de material amorfo mixóide, apresentando vasos sanguíneos ectasiados, logo, como possíveis diagnósticos estão o Lipoma Mixóide (LM) e o Angiolipoma Mixóide (AM), sugerindo a critério clínico o estudo imunohistoquímico complementar, que não chegou a ser solicitado, afinal, não traria diferenças relevantes ao tratamento e prognóstico. Durante a consulta de 45 dias de pós-operatório, observou-se lesão residual de 0,3 cm, essa desde então tem sido proservada sem demonstrar quaisquer sinais de evolução, logo, sem justificativa plausível para reintervenção cirúrgica imediata ao longo de um ano e oito meses. Ainda, acerca da dificuldade de fala, o paciente não apresentou melhora e foi encaminhado à fonoaudiologia, por não demonstrar adesão ao tratamento proposto e recusar-se a realizar os exercícios em casa, teve melhora discreta. Destarte, o tratamento proposto e a técnica cirúrgica realizada proporcionaram resultados estéticos, funcionais e emocionais satisfatórios ao paciente, devolvendo-lhe funções importantes do sistema estomatognático, especialmente fala, mastigação e deglutição.