Nutrição
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Navegando Nutrição por Autor "Cruz, Ana Caroline da Silva"
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Monografia Acesso aberto A Contribuição da Terapia Nutricional ao Tratamento de Câncer no Brasil: Uma Revisão da Literatura(2021) Xavier, Eleusa Barbosa; Cruz, Ana Caroline da Silva; Silva, Maria José Ramos da; Maia, Patrícia Silva eO câncer tem sido considerado por muitos estudiosos da área da saúde como uma doença cuja causa é abrangente, não se restringindo apenas a fatores genéticos, e com uma cronicidade característica. Uma doença debilitante e com tratamento, por vezes, causador de desconforto generalizado, o que pode levar a uma desnutrição agravando o quadro geral do paciente. De modo a conhecer quais as terapias nutricionais que estão sendo mais utilizadas nos últimos cinco anos para a complementação do tratamento de pacientes oncológicos no Brasil, foi realizada uma investigação exploratória/descritiva baseada nos princípios da revisão narrativa da literatura. Utilizou-se uma seleção de descritores referentes ao tema da pesquisa na base eletrônica de dados Biblioteca virtual de Saúde (BVS), obtendo nove artigos publicados. Nos artigos pesquisados, constatou-se que a Terapia Nutricional Enteral é a forma mais administrada em pacientes oncológicos e o tipo de câncer localizado na região da cabeça, pescoço e esôfago é o de maior incidência. Contudo, apenas dois dos artigos relatou uma melhora significativa no estado nutricional do paciente. A escolha é feita, principalmente, pela localização do tumor, o tratamento realizado pelo paciente, idade e condições financeiras, estado nutricional e comportamento imunológico. Em todos os casos analisados, a nutrição enteral foi um tratamento escolhido aos pacientes que não conseguiam adquirir as calorias necessárias através da ingestão oral, mas que ainda possuíam a função normal do trato gastrointestinal. Desta forma, a baixa porcentagem de melhoras significativas nos casos analisados por esse estudo se deve, possivelmente, aos fatores de diagnóstico tardio e particularidades do câncer em questão, podendo ser considerados cânceres invasivos com a necessidade de tratamentos mais debilitantes.