Medicina Veterinária
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Navegando Medicina Veterinária por Autor "CORREIA , Paula Angélica"
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Monografia Acesso aberto Babesiose e Erliquiose em cães: Revisão da literatura(2023-12) SILVA, Lorrayne Miranda da; SANTOS, Lorrayne Pereira; LIMA, Pamela Pascoal deNa rotina clínica, cada vez mais cães apresentam infestações de carrapatos e pulgas, dessa forma as taxas de animais com o diagnóstico de hemoparasitoses está em crescimento. Os parasitas de maior prevalência no dia a dia clínico são a babesiose e a erliquiose, sendo elas transmitidas pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. O carrapato encontra um clima favorável em regiões quentes, logo os estados brasileiros são benéficos para sua reprodução e desenvolvimento, ademais a alta quantidade de cães abandonados nas ruas corrobora para a sua disseminação. Babesia spp é um protozoário intracelular obrigatório de hemácias, sendo responsável por distúrbios sistêmicos e circulatórios. Ehrlichia spp é uma bactéria intracelular obrigatória de monócitos e macrófagos, sendo capaz de gerar inflamações em diversos órgãos e na circulação sanguínea alterando suas funcionalidades. A Ehrlichia possui três estágios, aguda, subclínica e crônica, pacientes que alcançam a fase crônica possuem grande chances de vir a óbito devido ao comprometimento da medula óssea, rins e sistema nervoso central. Para o diagnóstico é utilizado como padrão ouro a reação em cadeia da polimerase (PCR). Entretanto, existem outros métodos como a sorologia e o esfregaço sanguíneo. O tratamento precoce das hemoparasitoses é de extrema importância pois consiste em erradicar o patógeno e modular a resposta imune do animal. Para a terapêutica da babesiose são utilizados diversos fármacos, sendo o de maior destaque o dipropionato de imidocarb com intervalo de duas semanas. Enquanto na Erlichiose, a medicação de eleição é a doxiciclina durante 21 dias. A prevenção das hemoparasitoses consiste no controle de carrapatos utilizando carrapaticidas, coleiras antiparasitárias, monitoramento da pele e pelagem, além disso a realização de exames periódicos, visto que a doença pode ser subclínica. Dessa forma, é essencial o entendimento fisiopatológico da enfermidade pelo médico veterinário visto que o diagnóstico precoce das doenças reduz as taxas de mortalidade.