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Navegando Piracicaba por Autor "AGUARI, Alexandre Spolidoro"
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Monografia Acesso aberto Impactos do consumo de álcool no processo de hipertrofia muscular em humanos(2023-12) CAMARGO, Davi Augusto; AGUARI, Alexandre Spolidoro; SGRIGNERO, GabrielleIntrodução: O impacto do CDA na HM em PAF é relevante e apresenta parâmetros essenciais que respondem às observações empíricas vistas em campo, i.e. diminuição da performance, rendimento e da HM. Objetivo: Analisar os impactos do CDA na HM em PAF. Metodologia: Revisão sistemática de 12 artigos de caráter científico somente em língua inglesa, publicados entre os anos de 2009 e 2023 das bases de dados: Scopus, PubMed, Science Direct, SciELO, National Institutes of Health (NIH), National Center for Biotechnology Information (NCBI), National Library of Medicine (NLM). Esse trabalho não correlacionou o CDA à nenhuma modalidade esportiva específica, haja vista os estudos terem sido conduzidos somente em PAF. Os critérios de inclusão foram: a análise do título do trabalho e ensaios clínicos e controlados conduzidos em humanos de ambos os sexos, com idades entre 18 e 59 anos, que correlacionavam o CDA diretamente ou indiretamente à HM relacionado à pratica de exercícios físicos, independentemente da frequência de consumo de AL. Os critérios de exclusão foram: aceleradores de recuperação, anabolizantes, crianças, diabetes, HIV, idosos, privação do sono, sarcopenia, e casos que não correspondiam com a revisão. Resultados e discussão: Os mecanismos por trás dos efeitos adversos do CDA na HM são incertos, mas provavelmente estão relacionados à interferência nos níveis circulatórios de cortisol, hormônio do crescimento e andrógenos. Além disso, processos metabólicos, sinalização celular hipertrofiante, e.g., redução da ativação do alvo mecanístico da rapamicina (mTOR) e síntese de proteínas podem ser considerados. Os ensaios que não encontraram correlação prejudicial do CDA à HM utilizaram BD de AL. Implica-se a possibilidade de os efeitos positivos adquiridos pelo treinamento serem maiores do que os malefícios causados pelo CDA em BD. A capacidade de recuperação, o desempenho muscular, a resposta inflamatória gerada pelo ER e a MPS não foram afetadas. Houve diminuição da gordura corporal, e aumento da massa magra e da atividade da creatina quinase, indicando maior produção de energia pela via da fosfocreatina, sugerindo maior rendimento muscular para atividade de curta duração. Nos ensaios conduzidos com mulheres, o estrogênio é proposto como protetor contra o dano muscular, redução do dano estrutural e produtor imediato de força PE. Considerações finais: 50% correlacionaram o CDA à HM, 41,66% mostram que o CDA não pareceu influenciar negativamente a HM. 8,33% não encontrou correlação positiva ou negativa do CDA à HM. O CDA em BD não parece afetar a HM, todavia, com o aumento da frequência e da dosagem, os efeitos prejudiciais exacerbam-se.