Engenharia Química
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Artigo Científico Acesso aberto Avaliação do processo de mosturação para alteração do teor alcoólico a partir de diferentes temperaturas(2022) Ortlieb, Gustavo; Meneses, Pedro; Silvestre, Luiza; Arantes, LayraA temperatura afeta o processo de mosturação liberando açúcares fermentáveis e não fermentáveis pelos microrganismos alterando o teor alcoólico durante o processo cervejeiro. Diante disso, este trabalho teve como objetivo produzir 6 diferentes cervejas no estilo American Pale Ale de baixo teor alcoólico, feitos respectivamente nas temperaturas de mosturação de: (I) 60°C e 68°C, temperaturas que favorecem a produção da maltose; (II) duas na substituição de 50% dos grãos do malte pelo bagaço do malte com mosturação a 68°C com objetivo de reduzir os açucares fermentáveis; (III) duas com alterações nas rampas de temperatura, patamares 50°C e 74°C e patamares 72°C, 75°C e 80°C visando deixar o mínimo possível nas temperaturas que favorecem a formação de maltose. A temperatura altera a atividade enzimática, sendo as principais enzimas alfa-amilases e beta- amilases que quebram o amido em maltotriose e maltose. Fato observado pela diminuição da concentração de maltose quando aplicado temperaturas superiores a 72°C obtendo-se uma diminuição de 71,7%, comparado a mosturação em 60°C. Já com a mosturação nos patamares de 50°C e 74°C houve-se uma diminuição em 24% no teor alcoólico e patamares de 72°C, 75°C e 80°C, diminuição de 36%, ambos comparados com a mosturação em 60°C. Dessa mesma forma quando comparados ao processo convencional a 68°C, apresentou-se diminuição respectivamente de 34% e 44% no teor alcoólico. Logo, entende-se que é possível utilizar a temperatura de mosturação como um meio de diminuição do teor alcoólico na cerveja, pelo método artesanal (Brew in a Bag).Artigo Científico Acesso aberto Efeitos do biocarvão obtido do bagaço de cana-de-açúcar na germinação e no crescimento inicial de milho (Zea mays L.)(2023-06) Oliveira, Débora; Murta, LíviaO biocarvão é um produto carbonáceo de extrema relevância obtido por meio da pirólise de biomassa, apresentando propriedades capazes de aprimorar consideravelmente a qualidade do solo e contribuir para a captura de carbono, desempenhando, assim, um papel fundamental na redução dos impactos ambientais. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo principal caracterizar o biocarvão preparado a partir do bagaço de cana-de-açúcar, matéria-prima disponível em grande quantidade na indústria sucroalcooleira. Além disso, avaliar o efeito desse biocarvão na germinação e no crescimento de plântulas de milho (Zea mays L.). Para tanto, amostras de biocarvão obtidas em temperaturas de 300°C, 400°C, 600°C e 800°C foram submetidas à ensaios de germinação em Placas de Petri, com doses do biocarvão variando de 0 a 100 t/ha. O efeito da temperatura de pirólise na composição química imediata resultou em alterações nos teores de materiais voláteis, cinzas e carbono fixo. A análise do lixiviado do biocarvão revelou substâncias como ácido metanoico, ácido glicólico, metanol, ácido acético e ácido lático. Essa descoberta é relevante, uma vez que, em concentrações elevadas, esses compostos podem causar fitotoxicidade, ou seja, danos às culturas agrícolas. A Fluorescência de Raio X revelou a presença de nutrientes, nas amostras de biocarvão, importantes para o desenvolvimento das plantas, como K2O, CaO, SiO2 e P2O5. Os ensaios de fitotoxicidade mostraram para todas as amostras de biocarvão efeitos fitoestimulantes, quando aplicadas em doses de até 50 t/ha. Por fim, concluiu-se que o biocarvão obtido do bagaço de cana-de-açúcar é alternativa potencial para o condicionamento do solo.