Psicologia
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Artigo Científico Acesso fechado A Experiência de Adoecimento e Hospitalização para Crianças e Adolescentes(2019) Caetano, Camila dos SantosEssa pesquisa propôs compreender a experiência de adoecimento e hospitalização para crianças e adolescentes. Para alcançar o objetivo proposto foram realizadas análises de cenas de um filme, a qual buscou-se verificar a relação entre os familiares, a criança e o adolescente hospitalizado, descrever o relacionamento dos profissionais de saúde com o paciente e investigar a experimentação da criança e do adolescente diante dos sintomas e consequências do adoecimento. Os procedimentos metodológicos referem-se a uma pesquisa qualitativa, realizada através do filme “Uma prova de amor”, que retrata a história de adoecimento da personagem Kate, uma jovem de 15 anos, diagnosticada com câncer de medula quando ainda era criança. Para a organização dos dados obtidos e formulação de hipóteses utilizou-se de análise de conteúdo. Os resultados indicam que para crianças e adolescentes o contexto de adoecimento e hospitalização possuem condições de possibilidades inviabilizadoras diante do seu projeto de ser, que ultrapassam as questões vinculadas aos sintomas psicofísicos. Diante desse processo, suas mediações sociológicas, caracterizadas pelos pais e irmãos se apresentaram como vínculos importantes que auxiliaram a minimizar os impactos do adoecimento e hospitalização. Por outro lado, verificou-se a partir da interação entre a adolescente adoecida e uma enfermeira que o ambiente hospitalar se tornou um lugar hostil com privações e proibições. Assim, destaca-se o quanto este espaço pode ser produtor de inseguranças diante das mediações e relações que ali são estabelecidas. No que tange o processo de adoecimento da personagem, este demarcou todo o seu desenvolvimento, alterando as suas condições de possibilidade e experimentações enquanto sujeito no mundo. A partir dos apontamentos lançados nesta pesquisa, compreende-se a importância de se atentar aos fenômenos que envolvem o adoecimento e a hospitalização e que ultrapassam os fatores biológicos, estando relacionados às questões subjetivas dos sujeitos. Ressalta-se a importância de garantir políticas de saúde que já se atentam a estes fenômenos, como a Política Nacional de Humanização brasileira e a importância da atuação do Psicólogo nos espaços de saúde.Monografia Acesso aberto Noção de saúde e doença para adolescentes(2012) Eidelwein, Carmem Andréia DutraA saúde e a doença têm muita relação com os comportamentos de uma população e sua cultura, é preciso compreender como se dá a processo saúde - doença e não tão somente diagnosticar as enfermidades, pois são muitos os indicadores que estão repercutindo e agravando a saúde dos adolescentes na contemporaneidade. A presente pesquisa teve como objetivo Caracterizar a noção de saúde e doença para adolescentes. Seu delineamento é de levantamento com caráter exploratório, como instrumento de coleta de dados teve uma escala contendo questões fechadas que abordam aspectos acerca da percepção do adolescente sobre saúde e doença, as questões foram dispostas em nível de mensuração ordinal, ou seja, os participantes tiveram que atribuir um valor de importância para cada item apresentado referente à Saúde e Doença, a amostra constitui-se de 305 adolescentes estudantes entre 14 e 25 anos matriculados nas séries do nono ano do ensino fundamental e ensino médio de duas escolas públicas. Os dados obtidos elucidam que os adolescentes avaliam como maior grau de importância para se Ter saúde, os itens Condições de higiene, Ter uma alimentação adequada, Morar em lugares limpos, Prevenir Doenças e Não estar doente. Com maior grau de importância para se Ter doença, os adolescentes avaliaram os itens Não ter Saúde, Morar em lugar sujo, Ter uma doença contagiosa e Não tomar banho. Os dados demonstram que a idéia de que Prevenir doenças é ser antônimo de Ter saúde, ainda está muito presente em nossa cultura, pois para estar saudável não pode estar doente, uma visão preventiva e curativa de se Ter saúde. O que permite refletir que os cuidados de ações físicas são bem expressivas na percepção dos adolescentes, aspectos importantíssimos para viver de forma saudável. Em relação aos Serviços de saúde oferecidos, os adolescentes avaliaram como maior grau de importância os itens Mais profissionais especializados da saúde; Mais médicos; melhorar os locais de atendimento, Mais disponibilização de horário para atendimento, Melhoras os locais de atendimento e Sentir-se bem acolhido. A qualidade dos Serviços de saúde oferecidos implica em promover políticas de saúde de modo a potencializar aspectos que devem ser elencados como necessários a equidade dos serviços de saúde, procurando formas eficientes da provisão dos serviços. Pois os cuidados com o processo saúde-doença na adolescência permitem que estes, se tornem adultos mais sensibilizados e conhecedores do que representa os cuidados com a saúde no seu desenvolvimento, bem como adesão de hábitos saudáveis. Por meio desses cuidados com a saúde que se podem reduzir os índices de mortalidade, reduzir o acometimento de doenças e aperfeiçoar como cada pessoa percebe sua qualidade de vida. Portanto é necessário investimentos em políticas públicas para promoção de saúde de jovens, articulando Programas de promoção de saúde já existes com as realidades de cada comunidade, de modo que aconteça uma intersetorialidade nas redes de saúde públicaArtigo Científico Acesso aberto Transtornos alimentares em adolescentes(2013) Fernandes, Flávia MedeirosAdolescência é uma fase de transição, onde acontecem grandes mudanças no desenvolvimento, sendo também uma fase, onde o jovem constrói sua própria identidade. Este estudo tem como objetivo geral caracterizar o modo como os adolescentes vivem os transtornos alimentares, bem como busca identificar o modo como se relacionam com o corpo, a influência da mídia e familiar relacionada aos transtornos alimentares e a relação entre imagem corporal e os transtornos alimentares. Participaram três adolescentes, sendo duas do sexo feminino e outro masculino, com idades entre doze e dezesseis anos, com diagnósticos de anorexia nervosa e bulimia nervosa, feito pela Policlínica Municipal de Referência da Universidade do Sul de Santa Catarina. A pesquisa é de caráter exploratório e de natureza qualitativa. Em relação ao delineamento foi classificada como estudo de caso. Para a coleta de dados foi realizada uma entrevista semiestruturada e a aplicação de duas escalas, o Eating Attitudes Test para avaliar a mensuração das atitudes alimentares e escala de Figuras de Stunkard para avaliar a relação entre a percepção da imagem corporal atual e a desejada dos adolescentes. Após a aplicação das escalas, foi feito o cálculo de índice de massa corpórea (IMC) de todos os adolescentes, possibilizando verificar distorções na percepção da imagem corporal. Os dados foram organizados em categorias e subcategorias, de maneira que se pudesse atender aos objetivos desta pesquisa. Para a análise dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo. Como resultado pôde se considerar que os adolescentes entrevistados percebem o corpo como representação de sua imagem corporal. A mídia também traz, para além do entretenimento, o culto ao corpo magro, influenciando a construção da imagem corporal. Os dados obtidos demonstraram que os adolescentes entrevistados relatam que assistem a programas como novelas, filmes e desenhos como opções de entretenimento. Verificou-se que os familiares dos entrevistados não se importam com a aparência física de modo exagerado, bem como também não apresentam cuidados alimentares. Em relação a isso, os entrevistados parecem desconhecer o motivo. Em paralelo a globalização contribui para que haja cada vez mais hábitos alimentares não saudáveis. Constatou-se que existe relação entre a imagem corporal e os transtornos alimentares em adolescentes. No que se refere aos resultados das escalas, obteve-se pelo escore apresentado na escala Eating Attitudes Test, atitudes alimentares anormais e normais e pela escala Figure Rating Stunkard, idenficou-se insatisfação e distorção da imagem corporal e satisfação quanto à imagem corporal. Com isso, conclui-se que os adolescentes tendem a formar uma imagem corporal distorcida, pois esta não corresponde à estrutura corpórea no momento.