TCC de Graduação e Especialização
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Artigo Científico Acesso aberto Consumo excessivo de açúcar e risco de TDAH na infância e adolescência: uma revisão sistemática(2023-06-14) Silva, Claudia Galdino da; Santos, Alessandra Costa dosO objetivo deste trabalho foi revisar evidências científicas que relacionassem a ingestão de açúcar em excesso com o desenvolvimento de TDAH durante a infância e adolescência. Buscando relações com diagnósticos médicos em pesquisas com o intuito de demonstrar que o estilo de vida e a alimentação influenciam no aparecimento de sintomas e desencadeia diversas reações neurológicas prejudiciais a longo prazo em indivíduos que possuem o transtorno. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade é um dos transtornos neurofisiológicos mais frequentes em crianças e adolescentes, principalmente na idade escolar, que afeta de 5 a 10% das crianças. De acordo com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde, o nível de consumo adequado de açúcar simples é de até 10% da ingestão total de calorias por dia, e de no máximo 25g totais para crianças. O açúcar é um carboidrato simples que é amplamente utilizado na alimentação. No entanto, seu consumo excessivo tem sido associado a uma série de doenças crônicas não transmissíveis. O TDAH é caracterizado por sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade que afetam a capacidade da criança ou adolescente de agir adequadamente em casa, na escola ou em outros ambientes. Nesta revisão sistemática, foram examinadas as evidências atuais sobre a relação entre o consumo excessivo de açúcar e o risco de TDAH na infância e adolescência. Foram incluídos 6 artigos como base, que avaliaram 7.804 crianças e adolescentes. Sendo dois estudos de caso-controle, dois eram estudos transversais, um era estudo duplo-cego controlado e por fim, um estudo duplo-cego controlado. Os estudos relatados não obtiveram resultados suficientes quanto à relação do consumo de açúcar e risco de TDAH na infância e adolescência, e quatro correlacionaram quanto ao consumo estar relacionado à maior probabilidade de desenvolver o TDAH. Pode-se concluir que necessita de mais estudos para estabelecer a relação do consumo excessivo de açúcar e o aumento da prevalência de TDAH na infância e adolescência.Artigo Científico Acesso aberto Tendência temporal de mortalidade de crianças e adolescentes por leucemia linfóide no Brasil no período de 2010 a 2020(2022-12-07) Costa, Iohana Melo eIntrodução: A Leucemia Linfoide vem sendo uma das principais causas de mortes em crianças e adolescentes no Brasil, tornando-se um grande desafio de saúde pública. Objetivo: Analisar a tendência temporal de mortalidade por leucemia linfoide em crianças e adolescentes no país no período de 2010 a 2020. Método: Estudo ecológico, de séries temporais, com dados secundários obtidos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Foram incluídos 5.531 casos de óbitos por leucemia linfoide. Os números e coeficientes de mortalidade foram estratificados de acordo com sexo, faixa etária, regiões. Para análise de tendência foi utilizado o modelo de regressão linear simples com nível de significância de 5%. Resultados: A taxa geral (ß= -0,003; p= 0,550) e em ambos os sexos apresentou tendência de estabilidade (Masculino, ß= 0,010; p= 0,246; Feminino, ß= 0,002; p= 0,806). Tendência de estabilidade nas faixas etárias analisadas (p= 0,550). As regiões apresentaram tendência estável (p=0,550), sendo a região Norte do Brasil aquela com maior taxa média (1,07/ 100 mil habitantes). A taxa de mortalidade segundo sexo e faixa etária apresenta-se em estabilidade (p=0,550). A maior taxa média e maior variação média anual está na faixa etária de 5 a 9 anos no sexo masculino e no sexo feminino maior taxa média está na faixa etária de 0 a 4 anos; a maior variação média anual na faixa etária de 5 a 9 anos. Conclusão: A tendência temporal de mortalidade por leucemia linfoide em crianças e adolescentes no país no período de 2010 a 2020 apresentou comportamento de estabilidade.