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Navegando Farmácia por Assunto "Anticoncepcionais orais combinados"
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Monografia Acesso aberto Anticoncepcional Oral e Trombose Venosa Cerebral: Entenda a Relação(2021-12-10) Andrade, Amanda Benevides deIntrodução: A trombose é caracterizado pela formação de coágulo na corrente sanguínea, podendo bloquear o fluxo de artérias e veias em muitas partes do corpo. É considerada uma patologia multifatorial, gerada quando ocorre um desequilíbrio da hemostasia sanguínea. Alguns estudos relatam um aumento da incidência de trombose em usuarios de anticoncepcional oral. A trombose pode ser hereditária ou adquirida, nesse ultimo caso se dá pelo uso de AO. Como nosso organismo possui receptores de progesterona e estrogênios em todas as camadas dos vasos sanguíneos, as pilulas podem levar ao desenvolvimento dos eventos trombóticos. Diante dessa problemática, o objetivo geral desta pesquisa foi entender como o uso de anticoncepcionais orais interfere na hemostasia e causa eventos trombóticos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde as pesquisas foram realizadas nas bases de dados Google Acadêmico, SciELO, Lilacs e PubMed/MEDLINE, nos idiomas português, inglês e espanhol, utilizando como descritores Anticoncepcional oral combinados, trombose cerebral, contraceptivo hormonal com os operadores boleaños (AND, OR e NOT), As buscas ocorreram entre Setembro e Outubro de 2021. Resultados: Foram encontrados 105 artigos disponiveis nas bases de dados. Sendo Google academico (n=33), PubMed/MEDLINE (n=22), LILACS (n=12), SciELO (n=38). Dentre eles 30 tiveram relevância sobre o assunto. No Periodicos Capes não obteve resultados para serem utilizados.Conclusão: A trombose é uma patologia que pode ocorrer por diversos motivos, entretanto os fatores mais conhecidos e comprovados estão ligados ao uso de anticoncepcionais orais (AO), obesidade, gravidez, predisposição genética, doenças cardíacas, tabagismo, alcoolismo, imobilização de membros por longos períodos, idade avançada, varizes, pacientes que passaram por processos cirúrgicos, doenças malignas, entre outros. Pacientes com risco ou histórico de trombose prévia ou herdada é proscrito o uso de contracepção hormonal combinada para qualquer via de administração. Portato, a escolha do métado contraceptivo deve basear-se em uma avaliação clínica com um profissional da saúde que avalie individualmente sendo juntamente importante a orientação farmacêutica para o uso de anticoncepcionais.Monografia Acesso aberto Uso de anticoncepcionais orais na incidência de eventos trombóticos: uma revisão integrativa(2021) Almeida, LaliaIntrodução: Os anticoncepcionais orais combinados (AOC), introduzidos no mercado nos anos 60, são um método contraceptivo eficaz utilizado por mais de 100 milhões de mulheres em todo o mundo. No entanto, descobriu-se em 1961 que os mesmos aumentam o risco de trombose em 8-10 eventos a cada 10.000 usuárias/ano, pois o componente hormonal estrogênio altera a hemostasia, gerando um estado de hipercoagulabilidade através do aumento dos fatores VII, IX, X, XII e XIII, fibrinogênio e protrombina, ao mesmo tempo que diminuem a expressão da proteína S e antitrombina III, além de promover a resistência adquirida à proteína C ativada. Diante dessa problemática, o objetivo geral desta pesquisa foi caracterizar a influência do uso de anticoncepcionais orais na incidência de eventos trombóticos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja coleta de dados foi realizada em março de 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol, nas bases de dados SciELO, Lilacs, PubMed/MEDLINE, Cochrane Library, Google acadêmico, utilizando como descritores anticoncepcionais orais, contraceptivos hormonais, trombose, trombose venosa profunda, tromboembolismo venoso, combinados com os operadores boleaños (AND, OR e NOT), partindo da pergunta norteadora: Quais evidências científicas disponíveis na literatura correlacionam o uso de anticoncepcionais orais com a ocorrência de eventos trombóticos?. Resultados: A triagem inicial com o uso dos descritores nas bases de dados permitiu a identificação de 223 títulos. Com aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 39 publicações seguiram para a leitura exploratória dos resumos, tendo sido selecionados e incluídos 21 estudos, com 18 exclusões devido a duplicidade, fuga do tema, indisponibilidade na íntegra e por não responderem a questão norteadora. Destes, 23,80% (5) são de revisão sistemática, 4,76% (1) caso-controle, 19,04% (4) metanálise, 14,28% (3) relato de caso, 33,33% (7) revisão de literatura e 4,76% (1) revisão integrativa. Conclusão: Portanto, o uso dos AOC aumenta o risco de trombose em mulheres sadias em idade reprodutiva e aumenta proporcionalmente com a associação a trombofilias hereditárias e desordens adquiridas, podendo ocorrer em maior risco no primeiro ano de uso e está associado ao tipo e dose do estrogênio, sendo a composição com levornogestrel a mais segura, e a terceira geração mais trombogênica devido ao seu baixo potencial androgênico e resistência adquirida à proteína C ativada. Por isso, a escolha deve basear-se em uma avaliação clínica correta que considere o risco-benefício e as contraindicações de uso para cada mulher individualmente, sendo a orientação farmacêutica fundamental para a escolha da formulação ideal para cada caso.