Relações Internacionais
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Relações Internacionais por Assunto "Brasil"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de Ordenação
Artigo Científico Acesso aberto A Expansão do BRICS e a Perspectiva Brasileira(2023-11) BEJARANO, Ana Carolina Braga; SOUSA, Giovanna de Arruda Brandão; FIGUEIREDO, Isabella Freitas; AMBAR, Joyce; RODRIGUES, Juliane AlvarezO presente trabalho tem como tema a perspectiva brasileira em relação ao processo de expansão do BRICS. O Brasil, inicialmente, demonstrou certa resistência à entrada de novos membros no agrupamento, mas acabou por apoiar a expansão após longas negociações com os outros países fundadores. Buscou-se entender as razões da resistência; as ressalvas brasileiras em relação à ampliação e os motivos que levaram à superação da postura inicial do país. Para realizar essa análise, foram consultados materiais disponíveis ao público sobre o debate do tópico. Além disso, realizou-se uma revisão da bibliografia acadêmica, e o estudo de notícias e análises de conjuntura de fontes brasileiras e estrangeiras de língua inglesa, discursos e entrevistas de atores diretamente envolvidos nas negociações e de especialistas em BRICS e na política externa de seus integrantes. A hipótese preliminar é a de que, por conta das fortes pressões vindas da Rússia e, principalmente da China, para aceitação da proposta, bem como do compromisso assumido por estes dois atores, que são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, em apoiar uma reforma do órgão que incluiria o Brasil, a posição brasileira foi alterada.Somado a isso, a política externa do governo Lula tem atuado para tentar reverter o isolamento e o desprestígio internacional enfrentados pelo Brasil nos últimos quatro anos, restabelecendo posturas e princípios de convivência em âmbito externo, retomando a defesa do multilateralismo, e também reaproximando o país dos BRICS após um período de desvalorização dessa agenda nos governos Temer e Bolsonaro. Conforme pesquisa e análise realizadas, sugere-se que houve pressão da China para que o Brasil aceitasse a entrada de novos membros, mas que a decisão final brasileira se consolidou após a obtenção dos ganhos decorrentes das negociações, entre os quais estão o apoio de todos os membros do grupo à reforma do Conselho de Segurança da ONU, com menção específica ao Brasil na declaração da cúpula, e a garantia de que todos os países que entrarem no BRICS a partir de agora também deverão defender a reforma. Além disso, o Brasil também teve sucesso ao negociar a adoção de critérios para a seleção dos novos ingressantes do bloco, entre eles, o do equilíbrio regional.Artigo Científico Acesso aberto A relação Brasil-China a partir dos anos 2000 e as tensões durante o Governo Bolsonaro(2023-12) WATANABE, Ana Juli Ayumi; MARTON , Daniel da Silva; BRITO , Maria Beatriz Cardinalli da Silva; DA SILVEIRA , Gustavo BedaniNeste artigo procuramos analisar o histórico de relações entre Brasil e China desde o início do século XXI e como essa relação se desenvolveu desde o primeiro governo de Luiz Inácio até o último de Jair Bolsonaro, dado o alinhamento ideológico voltado aos Estados Unidos representado pelo até então presidente Donald Trump. Em cada governo é analisado os movimentos de política externa de trocas bilaterais entre as economia chinesa e brasileira para entender como ambos os lados buscam satisfazer seus interesses. Através de uma busca em fontes primárias, materiais extraídos do próprio governo, e secundárias, materiais jornalísticos e artigos acadêmicos, da literatura sino-brasileira dissertamos o histórico de relações comerciais sino-brasileiras com ênfase na política externa dos dois países para buscar entender a construção da importância da China para o Brasil e se sua relevância foi estremecida durante o período de maior alinhamento ideológico com o Estados Unidos devido aos grandes tensionantes durante a Pandemia de Covid-19. Apesar da pandemia, analisamos as declarações anti-China durante o governo mais alinhado ao americanismo e por fim, trazemos o contexto do trabalho à luz da teoria do jogo de dois níveis.Artigo Científico Acesso aberto A relação Brasil-China a partir dos anos 2000 e as tensões durante o governo Bolsonaro.(2023-12) SILVEIRA , Gustavo Bedani da; WATANABE , Ana Juli Ayumi; MARTON, Daniel Da Silva; BRITO , Maria Beatriz Cardinalli da SilviaNeste artigo procuramos analisar o histórico de relações entre Brasil e China desde o início do século XXI e como essa relação se desenvolveu desde o primeiro governo de Luiz Inácio até o último de Jair Bolsonaro, dado o alinhamento ideológico voltado aos Estados Unidos representado pelo até então presidente Donald Trump. Em cada governo é analisado os movimentos de política externa de trocas bilaterais entre as economias chinesa e brasileira para entender como ambos os lados buscam satisfazer seus interesses. Através de uma busca em fontes primárias, materiais extraídos do próprio governo, e secundárias, materiais jornalísticos e artigos acadêmicos, da literatura sino-brasileira dissertamos o histórico de relações comerciais sino-brasileiras com ênfase na política externa dos dois países para buscar entender a construção da importância da China para o Brasil e se sua relevância foi estremecida durante o período de maior alinhamento ideológico com o Estados Unidos devido aos grandes tensionantes durante a Pandemia de Covid-19. Apesar da pandemia, analisamos as declarações anti-China durante o governo mais alinhado ao americanismo e por fim, trazemos o contexto do trabalho à luz da teoria do jogo de dois níveis.Monografia Acesso aberto Guerra às Drogas: como o modelo global de combate ao narcotráfico influenciou a guerra às drogas no Rio de Janeiro.(2023-06-07) Luiz, Livia Bertoni; Marta, JulianaA partir das convenções internacionais de combate ao narcotráfico o tema das drogas adquire mais importância em âmbito global, principalmente após a Guerra Fria, quando a agenda internacional toma um novo rumo. Neste contexto, abordamos a securitização do narcotráfico, ou seja, quando determinado tema passa a ser visto como uma ameaça à segurança dos Estados, o que gera respostas baseadas no uso do poder militar. A partir disso, abordamos a importância dos Estados Unidos na liderança da discussão sobre o tema, bem como sua influência sobre os demais países e suas formas de lidarem com o combate às drogas, mais especificamente, países da América Latina, como o Brasil. O foco é analisar como as políticas de guerra às drogas dos Estados Unidos influenciaram as políticas de segurança no Brasil, especificamente no estado do Rio de Janeiro, e suas consequências. Partimos também do pressuposto de que com isso, o narcotráfico passa a ser securitizado pelo governo brasileiro, e que medidas não tradicionais passam a ser tomadas.Paper Acesso fechado Insegurança alimentar e volta do Brasil ao Mapa da Fome(2022-06-06) Martins, Felipe; Pontes, Giovanna; Silva, Larissa; Maranconi, YanNosso objetivo com este policy paper é propor ações complementares às políticas públicas já existentes voltadas para a problemática em torno da volta do Brasil ao Mapa da Fome no ano de 2018, à luz do conceito de insegurança alimentar. Evidenciaremos o arrefecimento das políticas públicas dessa agenda ao longo dos anos, identificando as fragilidades dos programas vigentes. Após breve apresentação referente ao contexto histórico colonial do Brasil e sua herança agroexportadora, o recorte pretendido para contextualização do diagnóstico abrange desde o período de combate à fome no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011); as métricas utilizadas para mensurar e dar visibilidade à gravidade do problema da insegurança alimentar em todos seus níveis, trabalhando com índices do governo brasileiro e ONU (domésticos e internacionais); o retorno do Brasil ao Mapa da Fome e a não adequação das metas da agenda 2030 para o combate à fome no governo de Jair Messias Bolsonaro (2018-2022).Monografia Acesso aberto Narcotráfico: Por Que o Combate no Brasil é Ineficaz?(2022-12-05) Fernandes, Giovanna Rocha; Wastagh, Laura Garcia; Batista, Mariana; Ponte, Sophia Cristina Varelas daO narcotráfico é o comércio de substâncias consideradas ilícitas. A comercialização de drogas é um fenômeno que ocorre há séculos, porém, a partir da década de 1990 passa a ganhar destaque na agenda das Relações Internacionais. As mudanças políticas, tecnológicas e econômicas que o fim da Guerra Fria proporcionou vieram acompanhadas do aumento da criminalidade organizada transnacional e consequentemente do consumo e produção de drogas, e assim passa a ser entendido como uma ameaça global. A “Guerra às drogas” produzida pelos Estados Unidos foi incorporada pela ONU, desenvolvendo diversos tratados e convenções pautadas no proibicionismo que foram universalizadas, moldando a política de drogas dos países latino americanos como o Brasil. O Brasil detém um vasto território, faz fronteira com mais da metade dos países da América do Sul, sendo alguns deles grandes produtores de entorpecentes ilícitos, o que facilita a entrada das drogas e a atividade de organizações criminosas no território brasileiro. Nesse contexto uma série de aparatos legislativos e institucionais foram fortalecidos e instituídos como objetivo de combater esse problema, porém na prática não se vê melhora. O objetivo deste artigo é compreender os motivos da ineficácia do Estado brasileiro no combate ao narcotráfico, apontando políticas, práticas e tratados que vêm sendo adotados para conter esta atividade ilícita a qual traz consequências sociais, econômicas, políticas e entre outras que serão citadas durante o trabalho.