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Artigo Científico Acesso aberto Imunização passiva congênita contra covid-19: a transmissão de anticorpos maternos anti sars-cov-2 ao feto após imunização.(2023-12) RODRIGUES, Vinicius OrionUm tema de grande importância e relevância no contexto da pandemia de COVID-19 é a transmissão de anticorpos maternos anti SARS-CoV-2 ao recém-nascido, através uma revisão abrangente da literatura científica atual, que analisa estudos e pesquisas relevantes sobre a transferência de anticorpos maternos por meio da vacinação contra a COVID-19. A imunidade transplacentária, destacando a transferência de anticorpos IgG da mãe para o feto durante a gestação, é explorada como um meio potencial de proteção para recém-nascidos. Estudos evidenciam a presença desses anticorpos específicos do SARS-CoV-2 no sangue materno, sugerindo uma resposta imune adquirida devido à exposição viral, com destaque para os anticorpos IgG, IgA e IgM, com ênfase na eficácia da resposta IgG na neutralização do vírus. A presença desses anticorpos no cordão umbilical, indicando transferência placentária e a proteção potencial para o feto. A amamentação, os anticorpos IgA presentes no leite materno são discutidos como uma estratégia crucial na proteção do recém-nascido, reduzindo a carga viral e prevenindo a transmissão do SARS-CoV-2. A importância da vacinação materna, é uma estratégia duplamente benéfica ao proteger não apenas as mães, mas também fornecer uma defesa antecipada para os recém-nascidos. Além disso, a vacinação estende esse cuidado além do período de gestação, podendo ser combinada com a amamentação, transfere anticorpos específicos, fortalecendo a resposta imune da criança contra o vírus. Apesar dos desafios, como a falta de dados de longo prazo e as variáveis relacionadas ao tipo de vacina e condições de saúde da mãe, a imunidade passiva conferida pela transferência de anticorpos maternos continua sendo o principal meio de combate à infecção por SARS-CoV-2 nas fases iniciais da vida.