Enfermagem
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Navegando Enfermagem por Assunto "Acolhimento da parturiente"
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Artigo Científico Acesso aberto Assistência e causas da violência obstétrica no âmbito profissional de saúde(2022) Jesus, Eliene Santana de; Silva, Mariana Andrezza AraújoA violência obstétrica equivale a maus-tratos físicos, psicológicos e verbais, ou ainda, como práticas intervencionistas desnecessárias, dentre elas: episiotomia, restrição ao leito, Kristeller, tricotomia, ocitocina de rotina, ausência de acompanhante e cesariana sem indicação. Mais do que as intervenções obstétricas desnecessárias, diversas mulheres relatam vivências de partos dolorosos, com humilhação e ofensas em relação à saúde, a raça e a sexualidade feminina. A assistência à mulher gestante e ao processo de parto e nascimento deveria ser pautada por uma atenção de qualidade e humanizada, sendo dever dos serviços e profissionais de saúde acolherem com dignidade a mulher e o recém-nascido, observando-os como sujeitos de direito. Realizou-se uma pesquisa do tipo revisão integrativa que conduziu à compreensão do objeto de estudo e fundamentou a análise de dados das causas e vivências da violência obstétrica para a investigação dos estudos e foram utilizados os seguintes descritores: “acolhimento da parturiente”, “violência no parto”, “acolhimento em obstetrícia”, “violência obstétrica”, “humanização” e “humanização no parto”. A violência obstétrica é aquela que acontece no momento da gestação, parto, nascimento e/ou pós-parto, inclusive no atendimento ao abortamento. É conceituada como maus-tratos físicos, psicológicos, sexuais e verbais, ou ainda, como práticas intervencionistas desnecessárias, dentre elas: episiotomia, restrição ao leito, clister, tricotomia, ausência de acompanhante e cesariana sem indicação, seguidos de condutas excessivas, desnecessárias ou desaconselhadas, muitas vezes prejudiciais e sem embasamento em evidências científicas, como também a pratica do uso de medicamentos de rotina, como a ocitocina e o misoprostol ,para induzirem o parto, sendo em sua maioria usados com o objetivo de acelerar o parto e administrados sem indicação coerente e sem consentimento. A violência obstétrica está atrelada à falta de informação e orientação desde o pré-natal até o nascimento, nos hospitais e maternidades. A orientação é necessária não somente para gestantes, parturientes e puérperas, mas também para toda a população. Conclui-se que, para a redução da violência precisa-se incluir o direito e a valorização da mulher, além da formação adequada e humanizada dos profissionais da área