Desafios para a geração distribuída de energia eólica no Brasil: sua participação na solução da demanda por eletricidade e o estado de Pernambuco como objeto de estudo para esta aplicabilidade.

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Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

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Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

AMORIM, Filipe de Moura

Orientador

Cunha, Sidney Rodrigues da

Coorientador

Anderson Marcolino Pereira de

Resumo

Este trabalho avalia o potencial eólico brasileiro e sua importância para atender as demandas de eletricidade hodierna e futura de forma economicamente viável e ambientalmente sustentável. Focaliza a capacidade desta fonte de energia ser abundante, limpa e renovável. Enfatiza o seu baixo custo e sua colaboração para a transição energética. Destaca o avanço desta fonte na matriz elétrica brasileira com o passar dos anos e expõe a discrepância de crescimento entre os sistemas macro (geração centralizada) e micro (geração descentralizada), diferentemente do que ocorre com a fonte solar, na qual ambos sistemas crescem de forma mais equiparada, e procura explicar o porquê de isto acontecer. Relata a necessidade de expansão e fortalecimento dos sistemas de transmissão frente a demanda por eletricidade e a alta capacidade e velocidade de geração das fontes renováveis. Apresenta geração distribuída como alternativa oportuna para mitigar os custos e a morosidade das modificações necessárias no Sistema Interligado Nacional, bem como incentiva o seu uso para uma mais rápida transição e independência energética, visando o melhor aproveitamento dos recursos renováveis e propondo a geração de energia eólica em pequena escala para uso comercial e residencial de forma autônoma ou em complemento à fonte fotovoltaica sempre que possível. Lista especificamente os desafios dos aerogeradores de pequeno porte e busca adotar possíveis soluções para eliminar os percalços existentes e incentivar a microgeração nos locais favoráveis. Ressalta a prevalência do Nordeste na geração de energia elétrica por meio do recurso eólico, e traz seu enfoque no Estado de Pernambuco, demostrando seu pioneirismo nos estudos e na implantação de aerogeradores, detalhando sua indústria eólica e apresentando-o como um lugar apropriado às novas possibilidades de implantação de geração distribuída por meio do vento. Para isso analisa locais com boas condições climáticas, geográficas, e de potencial de geração a partir da velocidade e altura do vento, da adaptação urbana e de necessidade de energia elétrica. Pela viabilidade do uso de pequenos aerogeradores e para a sintetização do trabalho escolheu-se as regiões do Agreste, Zona da Mata e Metropolitana do Recife.

Palavras-chave

geração distribuída, eólica, microgeração, nordeste, Pernambuco

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