Análise das Ações de Jogo da Superliga Masculina de Voleibol 2020 - 2021: um olhar para o coeficiente de Coleman

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Data

2023-05-26

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Domingues Junior, Donizeti
Bernardes, Nathalia

Orientador

Bernardes, Nathalia

Coorientador

Brandão, Regina

Resumo

A Superliga de voleibol masculino, tem por característica alto nível de competitividade entre equipes, análises que possam minuciar informações sobre o jogo são positivas. O coeficiente de Coleman (CC), transmite dados da equipe em números para comissão técnica planejar treinamentos e confrontos com adversários, considerando qualidades individuais coletivas e pontos falhos. O acesso a essa ferramenta e sua aplicação ainda podem ser um desafio. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar as ações de jogo da fase final da Superliga masculina de voleibol durante a temporada 2020/2021, para análise do CC como uma ferramenta de baixo custo para as equipes competitivas de voleibol. Para isso, foi realizado uma pesquisa observacional transversal, avaliando 15 jogos da fase final, com 8 equipes profissionais, 112 atletas de 3 regiões, sendo Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo, acessados pelo Youtube. Foi analisado a quantidade de ações específicas do jogo para avaliação do CC e dos componentes de rendimento (CR). Os dados foram apresentados como média ± desvio padrão da média. Foi avaliado a normalidade dos dados através do teste de Shapiro-Wilk. Foi utilizado o Teste t de Student não-pareado. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Foram coletadas 13.151 ações de jogo, nas partidas de quartas de finais foram 9 jogos, 36 sets disputados, em 11 sets a equipe derrotada pontuou um número inferior a 20 pontos e 13 sets foram definidos com diferença mínima de 2 pontos. Nas semifinais foram 4 jogos, somente uma partida contabilizou 3x1, as demais contabilizaram 3x0, dos 13 sets 4 foram abaixo dos 20 pontos e a equipe derrotada teve 3 sets com diferença de 2 pontos. Na final foram 2 jogos, o primeiro 3x2 e o segundo 3x0. Considerando as equipes vencedoras nos sets em relação aos seus adversários, observamos nas quartas de finais maior CC de recepção (Taubaté), bloqueio (Taubaté; Minas), ataque e defesa (Minas), maior CR para o total de pontos ganhos (7% Taubaté), continuidade (CONT: 10% América; 7% Itapetininga), pontos excelentes (PE: 8% Taubaté; 6% e 5% Minas). E na equipe que perdeu no set, maior ERROS (6% Cruzeiro). Nas semifinais, foi observado maior CC de ataque (Minas; Taubaté), defesa (Taubaté; Jogo 1 e 2 Minas), recepção (Minas; Taubaté), levantamento (Jogo 1 e 2 Taubaté) e CR PE (6% Minas; 11% e 14% Taubaté). E nas finais, Taubaté apresentou maior CC saque, recepção e bloqueio. O CR %CONT foi maior em algumas equipes que perderam o set. Consideramos que a análise de jogo pode ser uma ferramenta de baixo custo para o desenvolvimento, treinamento e manejo das equipes esportivas e o maior CC para ação de jogo recepção e defesa, seguidos pelo bloqueio e ataque, somado ao maior CR para %PE foram mais frequentes nas equipes vencedoras nos sets. Estes dados podem auxiliar no olhar da análise de jogo, possibilitando a sua utilização nos treinamentos por meio das análises de direções, fundamentos e tática, melhorando a atuação dos membros da comissão técnica e dos atletas. Assim o CC é uma ferramenta acessível de análise de jogo que pode contribuir de maneira importante, no voleibol competitivo nacional.

Palavras-chave

Voleibol, Análise de Jogo, Coeficiente de Coleman, Superliga Masculina

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