Aloimunização materno-fetal: uma revisão de literatura

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Data

2021-12-14

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Cruz, Juliana
Dias, Larissa
Lima, Michele

Orientador

Tobias, Alessandra

Coorientador

Cesar, Jorgino

Resumo

Introdução: A aloimunização é a produção de anticorpos contra antígenos considerados como não-próprios pelo organismo. Na gestação, a mulher pode possuir anticorpos que promovem a destruição de eritrócitos fetais e, consequentemente, em complicações como anemia hemolítica, hipóxia e hidropisia fetal, conhecidas como Doença Hemolítica Perinatal. Para evitar este quadro clínico, é imprescindível que, desde o pré-natal, a mãe realize o teste de Coombs Indireto para a detecção de anticorpos irregulares e faça o uso de imunoglobulina anti-D. Objetivo: Caracterizar a aloimunização na gestação em relação a sua etiologia, fisiopatologia, tratamento e diagnóstico. Metodologia: Pesquisa do tipo exploratória baseada na revisão bibliográfica encontrada em revistas, teses e livros. Resultados: Os resultados mostraram que a Doença Hemolítica Perinatal é a principal causa de mortalidade neonatal. Os principais anticorpos presentes nesta condição médica são: anti-Rh (D), anti-Rh (C), anti-Rh (c), anti-Rh (E), anti-Rh (e). A aloimunização ocorre com maior incidência em indivíduos com doenças crônicas, gestantes, parturientes, multíparas, em casos de gravidez ectópica e traumatismo abdominal, politransfundidos, prematuros, caucasianos, com idade avançada e do sexo feminino. O principal meio de diagnóstico é o teste de Coombs indireto, na qual pode ser mais eficaz se associada com a técnica enzimática. Conclusão: O uso do hemoderivado anti-D é a maneira mais eficiente e aderida nos serviços de saúde para a profilaxia desta condição clínica. Desta forma, faz-se fundamental o acompanhamento de gestantes aloimunizadas pelos exames de Dopplervelocimetria e a realização do Coombs indireto. É necessário realizar a capacitação dos profissionais de saúde em relação ao manuseio da imunoglobulina anti-D, como a sua forma de administração, dosagem e armazenamento. Além disso, é preciso que haja uma maior disseminação sobre a importância de seu uso, desde o pré-natal, para que ocorra a diminuição de casos de morbidade e mortalidade.

Palavras-chave

Aloimunização, Gestação, Eritrócitos, Anticorpos, Doença Hemolítica Perinatal

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