Perspectivas da terapia gênica no tratamento da anemia falciforme

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Data

2021-12-18

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Brandão, Barbara Emiliano Rocha
Souza, Hugo Pedra Tadeu
Alves, Juliana Rodrigues
Resende, Rachel

Orientador

Rodrigues, Suellen Martins

Coorientador

Resumo

A anemia falciforme é uma das classes de hemoglobinopatias hereditárias de alta relevância social, e que atualmente acomete entre 5 e 7% da população mundial. Caracteriza-se pela mutação das bases nitrogenadas acarretando a substituição do ácido glutâmico por valina na cadeia beta dos aminoácidos, afetando diretamente na formação dos eritrócitos saudáveis. A sua descoberta ocorreu no continente africano e acomete a maior parte da população negra e sócio vulnerável. Os pacientes que sofrem dessa patologia possuem uma sobrevida baixa e tem a sua qualidade de vida afetada, uma vez que, tendem a passar por diversas hospitalizações devido a disfunções provocadas pela anemia falciforme, além de causar sintomas como crises de dores intensas nos ossos e articulações, fadiga e infecções. No entanto, a maioria dos tratamentos apresentados para essa patologia, ocorre através de medidas paliativas que amenizam os sintomas dos pacientes e possui somente uma opção de técnica curativa, que corresponde ao transplante de células-tronco hematopoiéticas alogênicas. Em contrapartida, com a descoberta da terapia gênica e estudos realizados, houve uma nova perspectiva de mais uma opção de cura, tendo como principal diferencial ser um tratamento de transplante de células hematopoiéticas (HSCs) autólogo o que possibilita aumentar o tratamento do número de pacientes acometidos com AF de todo o mundo.

Palavras-chave

anemia falciforme, terapia gênica, hemoglobinopatias

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