Acidentes de trabalho envolvendo eletricidade e norma regulamentadora número 10 – NR10
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Data
2019
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Engenharias
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Sousa, Felipe Luz
Orientador
Magajewski, Flávio
Coorientador
Resumo
Electricity is a modernity apanage and its attendance is practically ubiquous in occidental society. For this reason, besides comfort and quality of life associated with its presence, it became a risk agent to users and workers, and the numbers of accidents evolving electricity extended in scale and gravity around the world. In Brazil, the Regulatory Standard number 10 – NR10 was created focusing to make employees and workes aware risks and care required in electricity careers. In doing so, this papper aim to characterize occupational accidents evolving electricity in a period of 2000 to 2017 and contextualize this topic with workplace safety. Methodology: observational search type ecological, discretionary, using as search source Social Foresight’s data bases. The occupational accidents’ analysis from group (W85 – W87) in Brazil on the period from 2000 to 2017, indicated a rate of risk from 0,403/1.000.000 in 2000 and 14,51/1.000.000 in 2017 what means a growing up tendency of this kind of accident when consider absolute frequency and rate risk to occurrence electricity accidents. Between ten Unit States with more incidence in this period, the tendency remains constrant, in contrast with the downward trend verified after 2010. Conclusions: the hypothesis to explain this results include lack of information, population impoverishment, and fiscal deficit in Brazil’s regions, what means that updates/modernization made in NR10, in a period from 2004 to 2016, did not reduce the risk of electricity accidents. Thus, when the results where analyzed, it got clear that the Regulatory Standards are not severely applied in Brazil or it is not sufficient to guarantee worker’s safety.
A eletricidade é um apanágio da modernidade e sua presença é praticamente ubíqua na sociedade ocidental. Por conta disso, ao lado do conforto e qualidade de vida associados à sua presença, ela se tornou um agente de risco para usuários e para os trabalhadores, e o número de acidentes envolvendo eletricidade se ampliou em escala e gravidade em todo o mundo. No Brasil, a Norma Regulamentadora número 10 – NR10 foi criada com a finalidade de conscientizar empregadores e trabalhadores dos riscos e cuidados obrigatórios no trabalho com eletricidade. Neste sentido, este trabalho procurou caracterizar os acidentes de trabalho envolvendo eletricidade no Brasil no período 2000 a 2017 e contextualizar o tema da eletricidade no âmbito da segurança do trabalho. Metodologia: Pesquisa observacional de tipo ecológico, descritiva, tendo como fonte as bases de dados de acidentes de trabalho da Previdência Social. Resultados: A análise dos acidentes de trabalho do agrupamento (W85 – W87) no Brasil no período 2000-2017, indicou taxa de risco de 0,403/1.000.000 trabalhadores no ano 2000 e de 14,51/1.000.000 no ano de 2017, indicando tendência de crescimento desse tipo de acidente tanto quando considerada a sua frequência absoluta quanto em relação às taxas de risco para a ocorrência de acidentes envolvendo eletricidade. Entre as dez unidades federadas (UFs) com os maiores índices no período, a tendência foi a mesma, contrariando a tendência de queda verificada no risco de acidentes de trabalho no Brasil verificada após o ano de 2010. Conclusões: As hipóteses para explicar estes resultados incluem a falta de informação, o empobrecimento da população e a fiscalização precária nas regiões do Brasil, deixando claro que as atualizações/modificações na NR 10, ocorridas em 2004 e 2016, não reduziram o risco dos acidentes com eletricidade. Ao analisar os resultados obtidos, lamentavelmente constatamos que as normas regulamentadoras não são aplicadas com seriedade no país, ou não são eficazes para assegurar a saúde do trabalhador.
A eletricidade é um apanágio da modernidade e sua presença é praticamente ubíqua na sociedade ocidental. Por conta disso, ao lado do conforto e qualidade de vida associados à sua presença, ela se tornou um agente de risco para usuários e para os trabalhadores, e o número de acidentes envolvendo eletricidade se ampliou em escala e gravidade em todo o mundo. No Brasil, a Norma Regulamentadora número 10 – NR10 foi criada com a finalidade de conscientizar empregadores e trabalhadores dos riscos e cuidados obrigatórios no trabalho com eletricidade. Neste sentido, este trabalho procurou caracterizar os acidentes de trabalho envolvendo eletricidade no Brasil no período 2000 a 2017 e contextualizar o tema da eletricidade no âmbito da segurança do trabalho. Metodologia: Pesquisa observacional de tipo ecológico, descritiva, tendo como fonte as bases de dados de acidentes de trabalho da Previdência Social. Resultados: A análise dos acidentes de trabalho do agrupamento (W85 – W87) no Brasil no período 2000-2017, indicou taxa de risco de 0,403/1.000.000 trabalhadores no ano 2000 e de 14,51/1.000.000 no ano de 2017, indicando tendência de crescimento desse tipo de acidente tanto quando considerada a sua frequência absoluta quanto em relação às taxas de risco para a ocorrência de acidentes envolvendo eletricidade. Entre as dez unidades federadas (UFs) com os maiores índices no período, a tendência foi a mesma, contrariando a tendência de queda verificada no risco de acidentes de trabalho no Brasil verificada após o ano de 2010. Conclusões: As hipóteses para explicar estes resultados incluem a falta de informação, o empobrecimento da população e a fiscalização precária nas regiões do Brasil, deixando claro que as atualizações/modificações na NR 10, ocorridas em 2004 e 2016, não reduziram o risco dos acidentes com eletricidade. Ao analisar os resultados obtidos, lamentavelmente constatamos que as normas regulamentadoras não são aplicadas com seriedade no país, ou não são eficazes para assegurar a saúde do trabalhador.
Palavras-chave
Riscos, Eletricidade, Segurança do trabalho, Previdência social